PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Em audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (26), a Justiça de Mato Grosso determinou a prisão preventiva do soldado da PM MT Ricker Maximiano de Moraes, 35 anos, acusado de matar a esposa, Gabrielle de Souza, na tarde de domingo (25), atingida por três disparos dentro da casa do casal no bairro Praieiro, em Cuiabá. Apesar de ter se apresentado espontaneamente à DHPP e de pedidos de liberdade provisória e prisão domiciliar humanitária, ambos foram negados pelo juízo.
Durante a sessão, a defesa destacou que Ricker se apresentou espontaneamente às autoridades cerca de seis horas após o crime, entregou a arma da corporação sem oferecer resistência e comprovou residência fixa. Apesar de comprovada cooperação com a investigação, o juiz entendeu que os requisitos para concessão de liberdade não foram atendidos e optou pela manutenção da prisão preventiva.
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Os defensores ainda reforçaram que, para justificar uma prisão cautelar, seria necessário demonstrar risco concreto de fuga ou prejuízo à apuração dos fatos - circunstâncias que, segundo eles, não se configuram no caso. Como alternativa, solicitaram prisão domiciliar por razões humanitárias, alegando que Ricker vinha se tratando de transtorno depressivo recorrente e havia se afastado da ativa por quase dois anos, retornando poucas semanas antes do crime.
No entanto, o juízo entendeu que a gravidade do delito, bem como a necessidade de garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal, justificam a preventiva.
Sendo assim, Ricker permanece detido à disposição da Justiça, enquanto o inquérito policial segue em andamento para apurar detalhadamente as circunstâncias do homicídio.
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