PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na madrugada desta segunda-feira (26), o soldado da Polícia Militar de Mato Grosso Ricker Maximiano de Moraes, 35 anos, apresentou-se voluntariamente à Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Cuiabá, após ter assassinado a esposa, Gabrielle de Souza, 32 anos, na tarde de domingo (25). A vítima foi atingida por três disparos, sendo um na perna e dois no peito, dentro da residência do casal, no bairro Praieiro.
Segundo informações da polícia civil, ele havia fugido da casa do casal no bairro Praieiro, levado a filha e a pistola usada no crime, mas foram deixados na residência do pai do policial antes de sua entrega às autoridades.
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O crime
De acordo com informações das testemunhas, ao menos três disparos ecoaram pela rua e vizinhos ouviram gritos de socorro vindos da residência. Ainda segundo relatos, o suspeito teria pedido a uma vizinha para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) antes de deixar a casa. Quando a equipe médica chegou, constatou o óbito de Gabrielle.
Em nota divulgada, a Polícia Militar informa que abriu procedimento administrativo na Corregedoria-Geral, enquanto a investigação ficará a cargo da DHPP da Polícia Civil. A arma do suspeito foi apreendida em local distinto ao do crime e entregue à autoridade policial. A corporação reforça que não compactua com qualquer tipo de crime.
Acompanhe a nota na íntegra:
A Polícia Militar de Mato Grosso informa que o policial suspeito de feminicídio, registrado na tarde de domingo (25), em Cuiabá, se apresentou às autoridades policiais ainda no domingo, durante a noite. O militar teve o flagrante registrado na Delegacia de Homicídios e Proteção Contra a Pessoa (DHPP) e está custodiado no Batalhão da Rotam, na Capital.
A corporação também informa que já abriu procedimento administrativo na Corregedoria-Geral para apuração dos fatos e que o caso será investigado pela Polícia Civil.
A Polícia Militar esclarece que apreendeu a arma em local diverso de onde o crime foi praticado e a entregou à autoridade policial na delegacia, conforme consta no Boletim de Ocorrência, uma vez que o suspeito ainda não estava preso e poderia voltar ao local para pegá-la.
A PM reforça que não coaduna com nenhum tipo de crime, seja na sociedade ou dentro da corporação.