ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec (PSB), quer a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na inauguração do Parque Tecnológico em Várzea Grande. A previsão de entrega é para dezembro deste ano.
Segundo Kardec, as obras do parque estão 85% concluídas. Os trabalhos avançam para a confecção dos móveis e do asfaltamento da via, com instalação de drenagem e paisagismo.
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O secretário disse que ainda não fez o convite e que ainda vai falar sobre a proposta junto aos interlocutores no Governo Federal.
Com recursos de R$ 8,7 milhões, o projeto do parque prevê a implantação de um centro de inovação, incubadoras, aceleradoras, centro de pesquisas, edifícios corporativos, estacionamento, parques, restaurantes e espaço para prestadoras de serviço na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande. Ao lado, estarão o campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).
O objetivo é que o espaço seja voltado à criação, desenvolvimento, disponibilização de soluções tecnológicas e atração de empresas inovadoras ao mercado.
De acordo com Kardec, a obra do parque não contou com recursos do Governo Federal e apontou que os ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer, antecessores de Lula, não mandaram nenhum investimento para Mato Grosso.
"Nos seis anos que antecederam o governo Lula, não tivemos nenhum investimento na área de ciência e inovação, especialmente em investimento para pesquisa. Não tivemos um real do governo Bolsonaro investido em Mato Grosso para ambientes de inovação. Tudo o que a gente conseguiu buscar foi agora no Governo Lula", apontou.
O secretário disse que, apesar da falta de recursos nos anos anteriores, irá cobrar investimentos do Governo Federal para a finalização do parque e sua ampliação.
"Queremos que ele esteja no interior do Estado com pequenos espaços de inovação. A virada de chave para o agro é o parque tecnológico, que vai pensar nisso o tempo inteiro de como produzir ciência e tecnologia para que a gente produza mais, consuma menos e melhore a nossa performance", concluiu.