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Política e Judiciário Sexta-feira, 06 de Junho de 2025, 11:33 - A | A

06 de Junho de 2025, 11h:33 A- A+

Política e Judiciário / DEDO NA FERIDA

Caiado sobre PEC da Segurança: "União deveria cuidar das fronteiras antes de querer mandar na PM"

Para o governador, a proposta representa uma manobra centralizadora por parte da União, em vez de enfrentar os reais problemas da segurança pública

DA REDAÇÃO

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, de autoria da União, durante entrevista exclusiva aos veículos G5News e Conexão Poder.

Segundo ele, a medida é uma tentativa do governo federal de interferir nas Polícias Militares estaduais, ao mesmo tempo, em que negligencia atribuições próprias, como o controle das fronteiras.

“Nós temos aqui um convênio entre as polícias de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Não precisamos pedir autorização. Tanto vocês podem entrar em Goiás como eu posso entrar no Mato Grosso. Isso é integração. E é aí que está a grande carência do governo federal”, afirmou Caiado.

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Para o governador, a PEC representa uma manobra centralizadora por parte da União, em vez de enfrentar os reais problemas da segurança pública.

“Ao invés de fazer um sistema integrado de segurança pública, de cuidar das fronteiras – que é responsabilidade do governo federal, não dos estados – eles se omitem”, disse.

Caiado afirmou ter participado de um debate sobre a proposta na Câmara dos Deputados na semana passada e classificou o texto da PEC como “uma farsa”.

“Ao invés de se ocuparem daquilo que o Mato Grosso precisa... olha, o governo federal, sua responsabilidade é essa. Venha aqui tratar desse limite com a Bolívia, fronteira seca, que não tem condições de ficar como está. Eles querem só uma coisa com a PEC: criar uma norma em Brasília, mas quem tem que pagar o policial militar é o governador Mauro Mendes, o governador Ronaldo Caiado. E ele [governo federal] quer dar ordem lá de Brasília”, disparou.

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