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Política e Judiciário Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 09:00 - A | A

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Política e Judiciário / PACIFICAÇÃO DO PAÍS

Ronaldo Caiado promete anistia a Bolsonaro se eleito presidente em 2026; veja vídeo

Governador de Goiás afirma que, caso chegue ao Planalto, concederá perdão ao ex-presidente como parte de um projeto de pacificação nacional

DO G5 NEWS

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que, caso vença a eleição presidencial de 2026, concederá anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A revelação foi feita durante entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews, e imediatamente repercutiu, posicionando Caiado como um potencial articulador em um dos temas mais sensíveis da atualidade na política brasileira.

Em um momento da entrevista, Caiado surpreendeu ao se referir a si mesmo em terceira pessoa para cravar a promessa:

 

"Está aí um furo para você: Ronaldo Caiado presidente da República vou anistiar e começar uma nova história no Brasil", declarou. Ele detalhou a intenção, vinculando-a a um projeto de pacificação e foco em outras pautas urgentes para o país. "Caiado vai chegando na presidência da República e, no meu momento, vou resolver esse assunto, anistiar essa situação toda. E vamos discutir o problema de crescimento e de pacificação do país", acrescentou.

 

A proposta de anistia defendida por Caiado alinha-se a um pleito do próprio Jair Bolsonaro e de seu partido, o PL. Eles buscam a anistia para indivíduos condenados ou processados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes em Brasília, bem como para aqueles que são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) sob acusação de tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

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Atualmente, Jair Bolsonaro enfrenta uma situação jurídica delicada. Ele foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada. A decisão da Corte Eleitoral impede que Bolsonaro dispute eleições até 2030.

A anistia, nesse contexto, seria um caminho para reverter ou mitigar as consequências legais para ele e seus apoiadores envolvidos nos eventos de 2023.

Caiado fez questão de ressaltar que, em sua visão, foi pioneiro entre os apoiadores de Bolsonaro a levantar a bandeira da anistia. Segundo ele, essa discussão foi iniciada por ele em fevereiro de 2024.

"Falei que precisamos sair dessa crise, sair desse debate. Isso já cansou. São 2 anos e 7 meses que estão falando só disso. Ninguém fala de reforma, de tecnologia", criticou o governador, argumentando que o foco excessivo nesses temas impede o avanço em pautas essenciais para o desenvolvimento do Brasil.

Ao projetar sua possível candidatura à presidência em 2026, Caiado enumerou os trunfos que, em sua avaliação, o credenciam para a disputa. Ele destacou o fato de integrar o União Brasil, que ele classificou como "o maior partido do país".

Além disso, mencionou sua extensa trajetória política, iniciada em 1989, quando concorreu pela primeira vez à presidência da República pelo extinto Partido Democrático Cristão (PDC). Naquela eleição, obteve cerca de 1% dos votos e assistiu a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Collor de Mello disputarem o segundo turno.

Contudo, Caiado argumenta que sua experiência atual e seu desempenho como governador o colocam em uma posição diferente.

"Hoje eu sou do maior partido do país, tenho experiência de cinco mandatos de deputado federal e sou consagrado por ser o governador mais bem avaliado no país nos últimos três anos. Mais do que nunca me sinto credenciado a ir para o debate, com toda a humildade. No primeiro turno, vamos disputar, debater. Vou mostrar o que eu fiz", afirmou, indicando que pretende usar sua gestão em Goiás como vitrine para o eleitorado nacional.

Acompanhe o vídeo: 

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