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Política e Judiciário / SAÚDE PÚBLICA

Prefeito Abilio rebate vereadora após denúncia de superlotação na UPA da Morada do Ouro; veja vídeo

Maysa Leão apresentou vídeo com cenas de caos na unidade; Abilio Brunini contesta e afirma que recepção estava vazia

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, em Cuiabá, voltou ao centro das atenções após denúncias feitas pela vereadora Maysa Leão (Republicanos). Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal realizada na última quinta-feira (3), a parlamentar usou a tribuna para relatar as condições precárias da unidade de saúde, apresentando um vídeo gravado durante uma fiscalização na noite anterior (2). As imagens mostram pacientes aguardando atendimento em cadeiras e sinais de abandono nas instalações da UPA.

“É importante que a população veja o que vimos: uma UPA que continua operando em estado crítico, com pacientes internados em cadeiras, idosos dormindo em cadeiras quebradas, internados na sala de medicação. A saúde pública de Cuiabá está na UTI”, afirmou Maysa.

A denúncia repercutiu rapidamente nas redes sociais, levando o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), a se manifestar novamente nesta sexta-feira (4). Por meio de publicações, ele rebateu as críticas da vereadora Maysa Leão e tentou desmentir a situação de abandono relatada na UPA da Morada do Ouro. Segundo o prefeito, imagem divulgada por ele mostrou que a recepção da unidade estava vazia, o que, para ele, indicaria um fluxo normal de atendimento.

"Se dentro da UPA está cheio e a recepção está vazia, não significa que quem estava na recepção foi atendido? Se dentro da UPA está cheio, as pessoas estão sendo atendidas. E se a recepção está vazia, significa que cada pessoa que chega vai sendo atendida. Às vezes, a pessoa está lá dentro, tomando medicação, e, assim que ela conclui, outra chega na UPA e é atendida." afirmou Brunini.

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Abilio também comentou sobre a lotação dentro da área de internação da UPA da Morada do Ouro. Segundo ele, a presença de muitos pacientes internados na unidade não é reflexo exclusivo da gestão municipal, mas sim da falta de leitos de enfermaria e de UTI nos demais hospitais da rede pública.

"Ah, mas tem muita gente internada? Isso significa que faltam leitos de enfermaria e UTIs nos outros hospitais. Estamos há apenas seis meses na gestão. Mas, se a UPA está cheia e a recepção está vazia, é porque as pessoas estão sendo atendidas. E, se não há mais aquele monte de gente buscando atestado, significa que quem está sendo atendido realmente precisa do atendimento", declarou Brunini.

O prefeito Abilio Brunini também ressaltou que a responsabilidade pela regulação dos pacientes não é da prefeitura, e sim do sistema estadual. Segundo ele, a superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) reflete a falta de leitos disponíveis na rede hospitalar, e não falhas na gestão municipal.

"A regulação dos pacientes não é de responsabilidade do município. E, se há muita gente internada dentro das UPAs — seja na sala de medicação ou em outros espaços —, isso não é culpa da UPA. Muito pelo contrário, isso demonstra que a unidade está sendo eficiente ao abrigar essas pessoas. Mesmo que as condições não sejam as melhores, mas a causa do problema é a falta de leitos nos hospitais ou falhas na regulação", concluiu o prefeito.

Acompanhe o vídeo publicado pelo prefeito:

 

Veja também: Maysa Leão denuncia caos na UPA Morada do Ouro: "Não sou contra o prefeito, sou contra as UPAs lotadas por dentro"

 

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