PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A ex-tabeliã substituta do cartório de Pontes e Lacerda (MT), identificada pelas iniciais S.S.F.G., foi condenada novamente pelo Tribunal do Júri a 20 anos de prisão em regime fechado por encomendar o assassinato da ex-funcionária Vilmara de Paula, em 2007.
O crime teria sido motivado por desavenças pessoais e disputas trabalhistas. A nova sentença foi proferida no fim de junho, após a anulação do julgamento anterior.
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O crime ocorreu em 27 de junho de 2007, quando Vilmara foi morta a tiros nas proximidades do “Bar do Tonho”.
À época, ela havia acionado a Justiça contra o cartório, cobrando direitos trabalhistas e pedindo indenização de quase R$ 870 mil por danos morais. Segundo o Ministério Público, além das ações judiciais, Vilmara teria conhecimento de irregularidades internas, o que teria levado a ex-tabeliã a planejar o crime.
A condenação reconheceu qualificadoras como motivo torpe, premeditação e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Esta é a segunda vez que S.S.F.G. é condenada pelo caso - a primeira sentença foi anulada, mas o Ministério Público recorreu e obteve um novo julgamento.
O juiz Luiz Antônio Muniz Rocha determinou o cumprimento imediato da pena e ressaltou a importância da Justiça na proteção da sociedade.
Além de S.S.F.G., outros envolvidos também foram condenados. O policial militar A.S. recebeu pena de 21 anos por intermediar a contratação do executor, M.C.P., que à época era vigia noturno no cartório e também foi condenado. Segundo as investigações, o crime teria custado R$ 10 mil.