PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na última sexta-feira (9), o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou em coletiva com a imprensa que não pretende revogar o decreto de calamidade financeira antes do prazo previsto, que vai até o final de junho ou início de julho. Segundo ele, a medida é essencial para manter a gestão sob controle financeiro e garantir a continuidade dos serviços públicos.
“Não iremos revogar porque está em fase final. Ele nos permite negociar contratos e dívidas, priorizando o que é essencial para a continuidade da gestão”, explicou Brunini, em entrevista à imprensa.
Desde a publicação do decreto, a prefeitura criou uma central de negociação para lidar com empresas credoras. Segundo o prefeito, aquelas que interromperam serviços ao município e possuem valores pendentes desde 2022 estão sendo atendidas por esse canal. Já os contratos com empresas ativas e com débitos referentes a 2023 e 2024 estão sendo renegociados com propostas diferenciadas.
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“As empresas que deixaram de prestar serviços ao município, com valores pendentes desde 2022, estão sendo encaminhadas para a central de negociação criada pelo decreto. Já as que têm dívidas de 2023 e 2024 e continuam ativas, recebem propostas diferenciadas para manter os contratos. Isso gera economia, pois algumas oferecem descontos para quitar dívidas, o que contribui para conter despesas”, ressaltou.
A expectativa da gestão é encerrar o período de calamidade com uma economia total de R$ 180 milhões. Conforme balanço apresentado, nos primeiros 100 dias de governo já foram economizados R$ 138 milhões.
“Nosso foco é aplicar com responsabilidade e manter a economia. Não podemos esbanjar recursos”, concluiu o prefeito.