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Política e Judiciário Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 17:37 - A | A

12 de Maio de 2025, 17h:37 A- A+

Política e Judiciário / "NÃO IREMOS REVOGAR"

Prefeito Abilio Brunini descarta revogação antecipada de decreto de calamidade em Cuiabá

Gestão municipal irá manter medida até julho para garantir economia e renegociar contratos e dívidas; expectativa é poupar até R$ 180 milhões

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na última sexta-feira (9), o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou em coletiva com a imprensa que não pretende revogar o decreto de calamidade financeira antes do prazo previsto, que vai até o final de junho ou início de julho. Segundo ele, a medida é essencial para manter a gestão sob controle financeiro e garantir a continuidade dos serviços públicos.

“Não iremos revogar porque está em fase final. Ele nos permite negociar contratos e dívidas, priorizando o que é essencial para a continuidade da gestão”, explicou Brunini, em entrevista à imprensa.

Desde a publicação do decreto, a prefeitura criou uma central de negociação para lidar com empresas credoras. Segundo o prefeito, aquelas que interromperam serviços ao município e possuem valores pendentes desde 2022 estão sendo atendidas por esse canal. Já os contratos com empresas ativas e com débitos referentes a 2023 e 2024 estão sendo renegociados com propostas diferenciadas.

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“As empresas que deixaram de prestar serviços ao município, com valores pendentes desde 2022, estão sendo encaminhadas para a central de negociação criada pelo decreto. Já as que têm dívidas de 2023 e 2024 e continuam ativas, recebem propostas diferenciadas para manter os contratos. Isso gera economia, pois algumas oferecem descontos para quitar dívidas, o que contribui para conter despesas”, ressaltou.

A expectativa da gestão é encerrar o período de calamidade com uma economia total de R$ 180 milhões. Conforme balanço apresentado, nos primeiros 100 dias de governo já foram economizados R$ 138 milhões.

“Nosso foco é aplicar com responsabilidade e manter a economia. Não podemos esbanjar recursos”, concluiu o prefeito.

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