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Política e Judiciário Quarta-feira, 17 de Abril de 2024, 08:00 - A | A

17 de Abril de 2024, 08h:00 A- A+

Política e Judiciário / RELAÇÕES EXTERIORES

Lula classifica invasão na Embaixada do México como "inaceitável" e requer que Equador peça desculpas para acabar com a crise

Lula também ressaltou a importância de buscar caminhos para a reconstrução da confiança e do diálogo.

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Cúpula Virtual da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) nesta terça-feira (16). A reunião virtual extraordinária foi convocada pela presidenta de Honduras e pro-tempore da cúpula, Xiomara Castro. O objetivo é tratar da invasão da embaixada do México em Quito, Equador, por forças policiais equatorianas, no dia 5 de abril. Na reunião, o presidente brasileiro classificou o episódio em Quito como inaceitável.

Medida dessa natureza nunca havia ocorrido, nem nos piores momentos de desunião e desentendimento registrados na América Latina e no Caribe. Nem mesmo nos sombrios tempos das ditaduras militares em nosso continente“, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.

» Confira a íntegra do pronunciamento do presidente Lula

“Um pedido formal de desculpas por parte do Equador é um primeiro passo na direção correta. Também me parece positiva a proposta da Bolívia de formar uma comissão integrada por países da CELAC, para acompanhar junto ao governo equatoriano, a evolução da situação e da saúde do ex-vice-presidente Jorge Glas”, completou.

Lula também ressaltou a importância de buscar caminhos para a reconstrução da confiança e do diálogo. “Precisamos olhar para frente e buscar formas para superar esta crise”, defendeu.

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Solidariedade

Na terça-feira passada, o presidente Lula conversou por telefone com o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e manifestou solidariedade a respeito da invasão da embaixada mexicana por forças policiais equatorianas.

Logo na sequência da invasão, o Itamaraty condenou com veemência o episódio. “A ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas que, em seu artigo 22, dispõe que os locais de uma Missão diplomática são invioláveis, podendo ser acessados por agentes do Estado receptor somente com o consentimento do Chefe da Missão”, indicou a nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores.

 

 

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