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Política e Judiciário Quarta-feira, 24 de Abril de 2024, 08:06 - A | A

24 de Abril de 2024, 08h:06 A- A+

Política e Judiciário / POR TEMPO INDETERMINADO

Sem negociação com Governo Federal, professores da UFMS entrarão em greve a partir de maio

A decisão ocorreu nesta terça-feira (23) durante assembleia, sendo contabilizados 150 votos a favor da greve, 52 votos contrários e 2 abstenções

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Sem aceitar a última proposta do Governo Federal de recomposição salarial somente para 2025 e 2026, na manhã desta terça-feira (23), a assembleia geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms) votou a favor da deflagração de greve na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), a partir do dia 1º de maio. A última greve na instituição ocorreu em 2015, os professores ficaram quase 5 meses parados.

Na votação desta terça, foram registrados 150 votos favoráveis contra 52 contrários, além de duas abstenções. A votação ocorreu em formato híbrido e contou com a participação de docentes dos campi de Campo Grande, Três Lagoas (CPTL), Aquidauana (CPAQ) e Corumbá (CPan).

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A presidente da Adufms, Mariuza Guimarães, informa que a partir do dia 1° de maio estarão suspensas todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão que são desenvolvidas por docentes. 

Entretanto, os serviços do Hospital Universitário (HU) e Restaurante Universitário (RU) não irão paralisar. "Sobre os serviços essenciais, nós vamos fazer uma discussão do comando de greve no dia 29 e vamos tirar um cronograma de como os serviços essenciais vão estar funcionando, de acordo com a legislação”, explica Mariuza. 

Mariuza informa que a greve da UFMS seguirá por tempo indeterminado. “Já temos 24 universidades e institutos federais em greve eh e vamos, a greve vai continuar até que o Governo apresente uma proposta razoável, que contemple também os aposentados e aposentadas”. 

Reivindicações

Os professores reivindicam a recomposição salarial, isto é, a correção dos salários de acordo com a inflação. A legislação prevê essa correção anualmente, mas não ocorre desde 2017, o que resultou em uma perda salarial de aproximadamente 40%. Em 2023, foi concedido um reajuste emergencial de 9%.

“Atualmente, estamos enfrentando dificuldades, e muitos professores têm reclamado que os salários não estão sendo suficientes para pagar todas as despesas no final do mês”, concluiu Mariuza. 

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