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01 de Outubro de 2024, 07h:40 A- A+

Política e Eleições / GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Governo Federal determina repatriação de 240 brasileiros que estão no Líbano

Operação, coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, terá a data anunciada nos próximos dias

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, determinou a realização de voo de repatriação de brasileiros no Líbano. A operação, coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, terá a data anunciada nos próximos dias, após análise das condições de segurança para o voo.

O planejamento inicial da Força Aérea Brasileira prevê a decolagem do aeroporto de Beirute, que se encontra aberto.

A Embaixada no Líbano está tomando as providências necessárias para viabilizar a operação, em contato permanente com a comunidade brasileira e em estreita coordenação com as autoridades locais.

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Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o planejamento inicial da Força Aérea Brasileira prevê a decolagem do aeroporto de Beirute, que se encontra aberto.

“A Embaixada no Líbano está tomando as providências necessárias para viabilizar a operação, em contato permanente com a comunidade brasileira e em estreita coordenação com as autoridades locais”, diz a pasta em nota.

Segundo Mauro Vieira, a expectativa é que até o final da semana mais de 200 brasileiros sejam repatriados em uma viagem que sairá de Beirute. "Acredito que até o final de semana já tenhamos o primeiro voo realizado. Nesse primeiro voo devem ser 230 ou 240 no máximo, que é a capacidade do avião, mas haverá outros conforme a necessidade", declarou Vieira em entrevista à imprensa.

A maior comunidade de brasileiros vivendo no Oriente Médio atualmente está no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país. A imigração libanesa no Brasil também é forte. Estima-se que 3,2 milhões de libaneses ou descendentes de libaneses viviam no Brasil.

Desde a onda de explosões de pagers e walkie-talkies do Hezbollah no Líbano, ocorrida em meados de setembro e atribuída a Israel, e a intensificação dos bombardeios israelenses que se seguiram, mais de 1.000 pessoas foram mortas no Líbano, segundo o o Ministério da Saúde libanês. 

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