PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde desta quinta-feira (4), o general de Exército Luiz Fernando Estorilho Baganha, chefe do Comando Conjunto do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste (CCOp/CMO), reuniu-se com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. Estavam presentes também os generais que compõem o Estado-Maior do CMO e o comandante da Base Aérea de Campo Grande, brigadeiro do ar Eric Breviglieri. O Ministério da Defesa, por meio da portaria nº 3.179, autorizou desde o dia 27 de junho, o emprego temporário das Forças Armadas em atividades de apoio logístico às ações de combate aos incêndios florestais no Pantanal.
Durante a reunião, o general Baganha atualizou o governador sobre o emprego das três Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) nas ações de combate aos incêndios no Pantanal. O compromisso do Comando Conjunto foi reafirmado, destacando a importância da colaboração entre as Forças Armadas e o governo estadual na proteção do bioma Pantanal e na resposta a emergências ambientais
"Nossos recursos para apoiar esse combate têm sido exitosos. Começamos com uma situação mais difícil, hoje já está bem mais controlada, e somando os nossos esforços, a gente atinge um resultado melhor", acrescentou o general Baganha.
Operação Pantanal II
Com o auxílio de uma aeronave Cougar, do Exército Brasileiro, é realizado o transporte de agentes da Força Nacional aos locais de difícil acesso para combater os incêndios que assolam o Pantanal. As ações de combate também são intensificadas por uma aeronave KC 390, da Força Aérea Brasileira.
As Forças Armadas atuam na região desde o dia 5 de junho. A Marinha empregou 250 militares, uma aeronave, um navio patrulha, quatro embarcações e cinco viaturas em ações como transporte de pessoal e equipamentos, e combate a incêndio florestal na calha do Rio Paraguai. O Exército Brasileiro também empregou militares no controle de focos de incêndio nas proximidades do Forte Coimbra, em Corumbá (MS).
O emprego de militares nesta operação é de extrema funcionalidade, uma vez que esses profissionais são capacitados para atuar em condições extremas, sob a missão de defender vidas e o bioma pantaneiro.
As ações ocorrem em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, abrangendo uma vasta área do Pantanal. Além de combater os incêndios, os militares também garantem suporte a profissionais de saúde, assegurando que as comunidades afetadas tenham acesso a cuidados médicos necessários. A integração entre as Forças Armadas e os serviços de saúde é crucial para minimizar os impactos das queimadas e oferecer assistência imediata às populações vulneráveis.