PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Aconteceu nesta quarta-feira (6), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), em Campo Grande, a celebração alusiva ao Dia Internacional da Mulheres. O evento com o tema “Elas Podem” ressalta a força, resiliência e garra de mulheres que exercem funções majoritariamente ocupadas por homens. O encontro contou com a participação da primeira-dama de MS, Mônica Riedel, a primeira-dama da ALEMS, Katia Claro e outra figuras femininas atuantes no Estado. A homenagem foi proposta pela deputada e 3ª vice-presidente da Casa de Leis, Mara Caseiro (PSDB), em conjunto com as deputadas Lia Nogueira (PSDB) e Gleice Jane (PT).
Com a participação da primeira-dama da Assembleia Legislativa, Katia Claro falou sobre as importantes conquistas das mulheres. “Agradeço ao meu marido e presidente desta Casa, grande incentivador dos meus desejos sonhos e projetos. Agradeço as deputadas proponentes, neste dia tão significativo é importante refletirmos sobre as conquistas alcançadas por nós, mulheres, e sobre os desafios que ainda enfrentamos. Sou uma pessoa otimista e acredito no impacto positivo do trabalho de todos os órgãos e entidades que atuam em defesa dos direitos das mulheres e as importantes leis que nasceram nesta casa. Que possamos caminhar juntas fortalecendo laços e lutando por um futuro mais justo, digno e igualitário para as mulheres”, disse.
A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, reiterou a importância da luta pelo coletivo. “Conheci mulheres que me inspiram, e algumas me trazem a experiência do coletivo, com o olhar de valorização do feminino, da mulher, mas trouxeram a experiência do coletivo, hoje como primeira-dama consigo dar visibilidade a ações destinadas a mulher. Parabenizo a todas as mulheres. O que impede de deixar as pessoas mudarem e crescerem, estamos no caminho certo, essa resistência que ainda temos de identificar é atualmente o grande desafio. Precisamos identificar e persistir para avançar a sociedade como um todo para as mulheres. Estamos ainda no caminho e continuar subindo para deixar um patamar e horizonte para nós no futuro”, concluiu.
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Em nome das homenageadas, durante a cerimônia, a piloto civil Talitha Araújo falou sobre resiliência. “Em estudo realizado foi demonstrado que mulheres são duas vezes mais interrompidas que homens em conversas neutras. Outro aspecto identificado por essa questão em situações de trabalho além de sofrerem interrupções, elas falam menos. Os homens falam durante 75%, e tem mais possibilidade de falar do que as mulheres, e quando ela fala é provável que eles a interrompam. É cientificamente comprovado que a voz feminina seja mais registrada que a masculina, nesse mundo se você não estiver disposta a falar, a lutar e a se impor, você será engolida. A conquista não se faz pela força, se faz pela sensibilidade”, destacou.
A secretária-adjunta de Educação (SED), Dione Hashioka, fala de sua experiência. “As mulheres realmente tem muito a contribuir. Se a classe política digerisse essa importância, nós teríamos muito mais mulheres na política, mas um passo por vez. Quando fui deputada era só eu, hoje temos 3 deputadas, que com certeza darão um toque feminino nesse grupo tão masculino e fará a política mais humana e transparente para as famílias, atendendo suas necessidades”, relatou.
A coronel do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), Carla Rouledo Moretti Leite, também homenageada hoje, também foi homenageada hoje. "Muito honrada em estar aqui representando as mulheres do Bombeiro Militar, sou a primeira mulher a ocupar o posto de coronel, e isso é uma vitória de uma carreira iniciada há 25 anos, e posso hoje me orgulhar. Se antes, todos os dias demonstração de empoderamento que poderíamos estar ali, ocuparmos nosso lugar. Essa, agora essa situação normalizou e não se vê uma corporação masculina, me sinto muito orgulhosa das minhas meninas que estão ocupando os espaços e mostrando que são efetivamente poderosas”, considerou.
Foto: Luciana Nassar/ALMES

A secretária de Recursos Humanos da ALEMS, Marlene Figueira, também falou sobre a sensibilidade da mulher. “A sensibilidade é muito grande para que haja harmonia e paz dentro de um ambiente de trabalho. E o meu papel como gestora de Recursos Humanos tem sido, um setor com a maioria de mulheres, é muito bom trabalhar porque a gente vê que há um empoderamento delas, uma vontade de vencer, se há um problema tentamos contornar, porque tudo passa nesse mundo. Esse evento é maravilhoso, lembramos de uma mulher muito empoderada [Celina Jallad], maravilhosa, uma mulher que deixou saudade aqui, que nos auxiliou em muita coisa e merece ser lembrada e seguir como exemplo dessas mulheres. Cuidamos com muito carinho, pois fazemos o que amamos", concluiu.