Cuiabá, 22 de Julho de 2025
DÓLAR: R$ 5,56
FTN Brasil | Jornal de Verdade

Polícia Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 09:18 - A | A

22 de Julho de 2025, 09h:18 A- A+

Polícia / CUMPRIMENTO DE MANDADOS

Rapper Oruam e aliados teriam agredido policiais para impedir prisão de menor, afirma Polícia Civil

Mandado era contra adolescente ligado ao tráfico e ao roubo de veículos; operação terminou em confronto

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na noite desta segunda-feira (21), uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) foi realizada na residência do rapper Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, no bairro Joá, Zona Oeste da capital fluminense. Segundo o próprio artista, mais de 20 viaturas participaram da ação, coordenada pelo delegado Moysés Santana, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

De acordo com a Polícia Civil, o rapper Oruam e seus amigos teriam impedido o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um menor acusado de roubo.

O secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, afirmou que o artista será responsabilizado por associação para o tráfico de drogas, resistência qualificada, dano ao patrimônio público e desacato.

ACOMPANHE: Tenha notícias exclusivas no WhatsApp acessando o link: (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no Instagram e acompanhe as notícias e conteúdos (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no X antigo Twiter tenha acesso as notícias e conteúdos (clique aqui)

Ainda segundo a Polícia Civil, o adolescente que era alvo da operação seria um dos seguranças de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como chefe do Comando Vermelho e um dos principais ladrões de carros do estado. Após o menor ser colocado na viatura, Oruam e outras pessoas que estavam na residência teriam iniciado um confronto com os policiais.

“O morador da residência e mais oito indivíduos surgiram na varanda, proferiram xingamentos e atacaram os agentes com pedras, vindo a ferir um dos policiais”, informa trecho da nota oficial da corporação.

Vídeos publicados nas redes sociais do próprio rapper mostram uma caminhonete da Polícia Civil sendo atingida por pedradas. Em uma das gravações, Oruam aponta o celular para o delegado Moisés Santana, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), e o insulta com palavras de baixo calão. “Delegado da Civil. Aí, Moisés, tu é cuzão. Filho da puta. Filho da puta”, diz o artista.

Em outro vídeo, ele afirma que havia mais de 20 viaturas em frente à sua casa e pede ajuda de pessoas próximas. “Tropa, posta isso daí, tropa. Tem mais de 20 viaturas na porta da minha casa. Mesmo delegado que me prendeu. Eu estava saindo no portão e botou a pistola na minha cara e tentou me prender. Nós conseguimos sair. Quem quiser me ajudar vem pra cá pra porta do Joá.”

A situação ganhou novos contornos com publicações posteriores, nas quais o rapper faz declarações desafiadoras à polícia. Em uma delas, menciona o Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, como um possível refúgio, questionando: “Quero ver me pegar aqui na Penha. Vocês querem que eu vire bandido, que eu me revolte, né?”. Em outro momento, Oruam afirma: “Eu sou filho do Marcinho”, fazendo referência a Márcio Nepomuceno dos Santos, o Marcinho VP, ligado à facção criminosa Comando Vermelho.

Comente esta notícia

Esse est et proident pariatur exercitation