PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou, nesta terça-feira (3), o pedido do vereador Chico 2000 (PL) para retornar ao cargo na Câmara de Cuiabá. Ele está afastado desde 29 de abril, quando foi deflagrada a Operação Perfídia, que apura um esquema de pagamento de propina a vereadores ligados à construtora responsável pela obra da Avenida Contorno Leste.
Anteriormente, no dia 13 de maio, o desembargador Juvenal Pereira da Silva, da 2ª Câmara Cível do TJMT, já havia negado um recurso do vereador, mantendo a decisão de primeira instância que determinou seu afastamento por 180 dias.
Além de Chico 2000, o vereador Sargento Joelson (PSB) também é investigado por supostamente utilizar os cargos para solicitar e receber dinheiro indevido, com o objetivo de facilitar a aprovação de um projeto legislativo de interesse da construtora responsável pelas obras do Contorno Leste.
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De acordo com as investigações, os parlamentares teriam recebido cerca de R$ 250 mil, parte de um montante total de R$ 4,8 milhões pagos pela Prefeitura de Cuiabá à HB 20 após a aprovação do projeto na Câmara Municipal. A denúncia que originou a operação foi feita pelo atual prefeito Abilio Brunini (PL), quando ele ainda atuava como deputado federal.
A Operação Perfídia cumpriu 27 mandados judiciais de busca e apreensão nos gabinetes dos vereadores e nas residências dos envolvidos. Além dos parlamentares, são investigados o dono da HB 20 Construções, José Márcio da Silva Cunha, e dois funcionários da empresa.
A decisão do TJMT reforça a continuidade das investigações, mantendo o vereador Chico 2000 afastado enquanto o caso é apurado.
Veja também: Justiça determina retomada de salários de Chico 2000 e Sargento Joelson afastados por suposto esquema de propina em Cuiabá; Desembargador do TJMT mantém afastamento de Chico 2000 do mandato por 180 dias
paulo 04/06/2025
Entra e sai vereador e essa casa de leis continua um antro de corrupção. Vexame sem fim .
1 comentários