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Política e Judiciário Terça-feira, 09 de Maio de 2023, 17:05 - A | A

09 de Maio de 2023, 17h:05 A- A+

Política e Judiciário / "EU NÃO CONCORDO"

Senador crítica ação do STF que derrubou proibição de construção de PCHs no Rio Cuiabá

De acordo com o senador, será preciso “bom senso” para que não seja permitida a exploração do rio Cuiabá, destacando que tal medida implicará em prejuízos à população ribeirinha e ao Pantanal

DA REDAÇÃO

Nesta última segunda-feira (08), em conversa com jornalistas, o senador Jayme Campos (UB) criticou a derrubada da lei estadual que impedia a construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Cuiabá pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que os  impactos ambientais serão imensuráveis.

“Não sabemos o impacto que essas usinas vão dar no rio Cuiabá, de forma que tem que respeitar a vontade da população. Esse é um assunto que, em última hipótese, teria que fazer até um plebiscito. Não é possível que para atender interesses econômicos e financeiros, querem colocar usinas lá. Daqui a pouco não vamos ter mais rio”, disse

A Suprema Corte formou maioria para derrubar a lei que proibia as usinas no Rio Cuiabá. Com relatoria do ministro Edson Fachin, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi movida pela Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A norma foi estabelecida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em 2022, após longas discussões sobre os impactos ambientais dos empreendimentos. Desde sua concepção, a lei de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD) gerou polêmica na Casa de Leis.

De acordo com o senador, será preciso “bom senso” para que não seja permitida a exploração do rio Cuiabá, destacando que tal medida implicará em prejuízos à população ribeirinha e ao Pantanal.

“Eu não concordo com as construções das usinas no Rio Cuiabá. Todavia, a Constituição Federal é assegurada a competência do governo Federal. Entretanto, acredito que deve prevalecer o bom senso, respeitando a nossa história, naturalmente os nossos ribeirinhos e aquilo que é mais sagrado: o leito do rio Cuiabá”, concluiu.

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Leonildes Rodrigues Soares 10/05/2023

Não pode meche no Rio Cuiabá como vamos fica a nossa família no eibeirinho

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1 comentários

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