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Política e Judiciário Sexta-feira, 20 de Junho de 2025, 17:40 - A | A

20 de Junho de 2025, 17h:40 A- A+

Política e Judiciário / "UM ABSURDO. NÃO CONCORDO"

Max Russi critica aumento do Fundo Partidário em R$ 164,8 milhões; bancada de Mato Grosso votou favorável

Segundo ele, muitos parlamentares têm olhado apenas para o próprio ‘umbigo’

PABLO RODRIGO E ALLAN MESQUITA
DA GAZETA DIGITAL

O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), criticou deputados federais e senadores que derrubaram o veto do presidente Lula (PT) que impedia o aumento do Fundo Partidário em R$ 164,8 milhões. Segundo ele, muitos parlamentares têm olhado apenas para o próprio ‘umbigo’.

“Um absurdo. Não concordo, é desproporcional isso. Nos preocupa o rumo do nosso país em termos de endividamento, em termos de futuro. Todos os setores estão preocupados, falando com o seu umbigo, com o seu mercado. Ninguém quer perder nada”, disse Russi na quarta-feira (18).

O chefe do parlamento estadual ainda defende que os representantes da população no Congresso Nacional, tenham mais responsabilidade nas pautas sobre o orçamento público. “O aumento do fundão é algo que eu acho que não deveria acontecer”, completou.

DEPUTADOS FEDERAIS

Deputados federais de MT que votaram a favor da derrubada do veto

Toda a bancada federal de Mato Grosso votaram para derrubar o veto do presidente Lula e garantir o aumento do Fundo Partidário, exceto o senador Jayme Campos(União), que votou em branco.

O dispositivo vetado pelo governo previa dar ganho real para o fundo, que custeia as atividades do partido, a partir do reajuste pela inflação do valor previsto para a rubrica em 2016. A proposta do Executivo era a correção a partir de 2023, ano em que entrou em vigor o novo arcabouço fiscal.

Em mensagem ao Congresso, o governo justificou o veto dizendo que a “proposição legislativa contraria o interesse público, pois majora o montante do Fundo Partidário e comprime o valor das demais despesas da Justiça Eleitoral”. Além disso, o Executivo argumentou que a correção proposta não é adequada a um regime “fiscal sustentável”.

Segundo nota das consultorias do Congresso, “a ampliação desproporcional da despesa com o Fundo Partidário contraria a vedação imposta pela legislação e “exigirá a compressão de outros gastos que rivalizam com o limite individualizado da Justiça Eleitoral”. Apesar disso, o veto foi derrubado em votação conjunta com outros dispositivos.

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