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Política e Judiciário Sexta-feira, 21 de Março de 2025, 09:13 - A | A

21 de Março de 2025, 09h:13 A- A+

Política e Judiciário / DECISÃO JUDICIAL

Justiça de MT determina nova tentativa de citação de ex-vereador de Cuiabá em ação sobre ligação com facção criminosa

Caso o ex-parlamentar não seja encontrado, o magistrado descartou a opção de citação por meio de seus advogados, uma vez que os autos não contêm procuração que lhes confere poderes especiais para esse procedimento

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na quinta-feira (20), foi divulgada a decisão do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que determina a citação do ex-vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) em seu novo endereço, conforme indicado pelo Ministério Público Estadual (MPE), após ele não ter sido encontrado para se manifestar na ação em que responde por suposto envolvimento com o Comando Vermelho.

Caso o ex-parlamentar não seja encontrado, o magistrado descartou a opção de citação por meio de seus advogados, uma vez que os autos não contêm procuração que lhes confere poderes especiais para esse procedimento.

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Adicionalmente, o juiz ressaltou que, se surgirem indícios de que Paulo Henrique esteja se esquivando da Justiça, o Ministério Público poderá requerer a reativação de sua prisão preventiva mediante medida cautelar específica.

Réu por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, Paulo Henrique foi detido em setembro do ano passado no âmbito da Operação Pubblicare. A investigação aponta que ele teria facilitado a concessão de licenças para shows em casas noturnas de Cuiabá, proporcionando benefícios financeiros à facção criminosa.

Operação Pubblicare/Ragnatela

A operação Pubblicare é um desdobramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho do ano passado, após a suposta aquisição de uma casa noturna por integrantes do Comando Vermelho, por R$ 800 mil, pagos em espécie com recursos de origem ilícita. A partir da compra, o local passou a sediar shows de MCs renomados, financiados pela facção.

Paulo Henrique foi solto dias depois da prisão, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. No mês passado, no entanto, o Tribunal de Justiça revogou essa medida.

 

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