PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Nesta segunda-feira (7), o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, que apura possíveis irregularidades no contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, responsável pela operação do estacionamento rotativo na capital.
Os parlamentares investigam a legalidade do contrato firmado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que contou com financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).
Um dos pontos de destaque é a contraprestação mensal prevista no acordo, que aumenta progressivamente e pode ultrapassar R$ 2 milhões a partir de 2030. Além disso, o contrato inclui a obrigação da construção do Mercado Municipal Miguel Sutil.
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Durante os trabalhos da CPI, vereadores levantaram suspeitas sobre os critérios utilizados na escolha da empresa e os reais benefícios do contrato para os cofres públicos. A comissão também identificou possível descumprimento da previsão de que a arrecadação do estacionamento fosse centralizada em uma conta da Prefeitura - os repasses estariam sendo feitos diretamente à CS Mobi.
Em seu depoimento, Emanuel Pinheiro defendeu a legalidade do processo e afirmou que a seleção da empresa seguiu critérios técnicos, com participação de diversas secretarias municipais. A comissão espera que as informações prestadas contribuam para esclarecer os pontos controversos antes da elaboração do relatório final, previsto para ser apresentado nos próximos 120 dias.
A CPI é presidida pelo vereador Rafael Ranalli (PL), e composta ainda pelos vereadores Dilemário Alencar (União Brasil) e Maysa Leão (Republicanos). O relatório final poderá recomendar a adoção de medidas administrativas e o encaminhamento de ações ao Ministério Público.
Acompanhe aqui a sessão desta segunda-feira (7).