Cuiabá, 12 de Julho de 2025
DÓLAR: R$ 5,56
FTN Brasil | Jornal de Verdade

Política e Judiciário Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 15:51 - A | A

07 de Julho de 2025, 15h:51 A- A+

Política e Judiciário / SUPOSTAS IRREGULARIDADES

Ex-prefeito Emanuel Pinheiro depõe na Câmara sobre contrato do estacionamento rotativo em Cuiabá

Pinheiro é ouvido pela CPI que investiga supostas irregularidades em parceria da Prefeitura com a empresa CS Mobi

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nesta segunda-feira (7), o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, que apura possíveis irregularidades no contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, responsável pela operação do estacionamento rotativo na capital.

Os parlamentares investigam a legalidade do contrato firmado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que contou com financiamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Um dos pontos de destaque é a contraprestação mensal prevista no acordo, que aumenta progressivamente e pode ultrapassar R$ 2 milhões a partir de 2030. Além disso, o contrato inclui a obrigação da construção do Mercado Municipal Miguel Sutil.

ACOMPANHE: Tenha notícias exclusivas no WhatsApp acessando o link: (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no Instagram e acompanhe as notícias e conteúdos (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no X antigo Twiter tenha acesso as notícias e conteúdos (clique aqui)

Durante os trabalhos da CPI, vereadores levantaram suspeitas sobre os critérios utilizados na escolha da empresa e os reais benefícios do contrato para os cofres públicos. A comissão também identificou possível descumprimento da previsão de que a arrecadação do estacionamento fosse centralizada em uma conta da Prefeitura - os repasses estariam sendo feitos diretamente à CS Mobi.

Em seu depoimento, Emanuel Pinheiro defendeu a legalidade do processo e afirmou que a seleção da empresa seguiu critérios técnicos, com participação de diversas secretarias municipais. A comissão espera que as informações prestadas contribuam para esclarecer os pontos controversos antes da elaboração do relatório final, previsto para ser apresentado nos próximos 120 dias.

A CPI é presidida pelo vereador Rafael Ranalli (PL), e composta ainda pelos vereadores Dilemário Alencar (União Brasil) e Maysa Leão (Republicanos). O relatório final poderá recomendar a adoção de medidas administrativas e o encaminhamento de ações ao Ministério Público.

Acompanhe aqui a sessão desta segunda-feira (7).

 

Comente esta notícia

Esse est et proident pariatur exercitation