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Política e Judiciário Sábado, 20 de Janeiro de 2024, 09:10 - A | A

20 de Janeiro de 2024, 09h:10 A- A+

Política e Judiciário / MEDIDA NÃO OBRIGATÓRIA

Conselho do Ministério da Justiça aprova uso de câmeras corporais pelas polícias

As gravações deverão ser realizadas em prisões em flagrante, no cumprimento de mandados de prisão e em inspeções de atividades prisionais

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Foi aprovado nesta sexta-feira (19), pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), colegiado ligado ao Ministério da Justiça, a recomendação para o uso de câmeras corporais pelas polícias em todo o país. Importante destacar que a medida não é obrigatória e será remetida ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para aprovação.

De acordo com o presidente do conselho, Douglas Martins, o objetivo da recomendação é reforçar a transparência das ações policiais, obter provas para investigações, proteger a ação policial e auxiliar no controle externo da atividade policial pelo Ministério Público.

“Estamos tratando de uma recomendação. O conselho deliberou em vez de aprovar uma resolução, que teria um caráter mais impositivo, converter em recomendação, que aponta um horizonte do que é desejável”, afirmou.  

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Conforme o texto aprovado, ele estabelece regras gerais para gravação, armazenamento e acesso às imagens gravadas durante o trabalho de policiamento realizado pelas corporações.

Pelas regras, os órgãos de segurança pública deverão utilizar sistemas de câmeras que funcionam com acionamento automático. A gravação deverá ser feita durante todo o turno de serviço e armazenada pelo período mínimo de três meses.  

As gravações deverão ser realizadas em prisões em flagrante, no cumprimento de mandados de prisão e em inspeções de atividades prisionais.

A recomendação prevê que interessados poderão pedir acesso às imagens, como pessoas que sofreram abordagens policiais inadequadas e agentes que forem acusados de abuso de autoridade e que queiram comprovar a legalidade de sua atuação.

 

O CNPCP tem a função de auxiliar na formulação de políticas públicas na área criminal e penitenciária. O grupo é formado profissionais da área jurídica, professores e representantes da sociedade civil.

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