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Política e Judiciário Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 13:40 - A | A

04 de Julho de 2024, 13h:40 A- A+

Política e Judiciário / INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO

Abilio apoia CPI do Arroz no Congresso Nacional e vê confissão de culpa do governo Lula após cancelamento do leilão

Parlamentar reforça apoio à proposta de CPI pelo Congresso Nacional

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) avalia que a decisão do governo Lula de suspender o leilão para compra de arroz importado confirma as irregularidades denunciadas pela oposição, aumentando a suspeita de corrupção no Ministério da Agricultura.

"A intenção nunca foi abastecer o mercado interno para reduzir preços e favorecer o consumidor. O plano era constranger o agronegócio e montar um esquema de corrupção conveniente aos interesses do PT e de seus partidos aliados. Mensalão, petrolão e agora arrozão. O governo desistiu do leilão, mas, a oposição não pode abir mão da CPI e deixar de investigar profundamente essas irregularidades", afirma.

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A proposta de CPI é de autoria do deputado federal Luciano Lorenzini Zucco, conhecido como tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS). No total, já foral colhidas 150 das 171 assinaturas necessárias

O governo federal anunciou na tarde desta quarta-feira (3) a suspensão do leilão do arroz. Em contato com a equipe de reportagem da BandNews FM, o ministro da Agrivultura, Carlos Fávaro, confirmou que o leilão não será realizado neste momento.

A anulação do leilão que havia vendido 263,37 mil toneladas de arroz importado foi anunciada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

A resolução incluiu cancelar um novo leilão para 36 mil toneladas restantes do alimento que não tinham sido adquiridas na primeira licitação.

A suspeita de fraude que levou ao cancelamento envolveu a maior arrematante individual do certame realizado, a empresa Wisley A. de Souza, cuja sede é uma pequena loja de queijos em Macapá e que teve seu capital social recentemente alterado: passou de R$ 80 mil para R$ 5 milhões uma semana antes do leilão. O episódio culminou na demissão pelo governo federal do presidente da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento Agrícola), Neri Geller, ex-deputado federal por Mato Grosso.

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