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Política e Judiciário Quarta-feira, 14 de Agosto de 2024, 13:40 - A | A

14 de Agosto de 2024, 13h:40 A- A+

Política e Judiciário / CRISE NO HMC

“Paralisação de terceirizada expõe o caos administrativo da Saúde em Cuiabá”, dispara Abilio

Empresa Somec Serviços Médicos anunciou que suspenderá 70% dos serviços de urgência e emergência prestados no Hospital Municipal de Cuiabá devido a atrasos de pagamento

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A empresa Somec Serviços Médicos anunciou que suspenderá 70% dos serviços de urgência e emergência prestados no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) devido a atrasos de pagamento superiores a três meses. Essa paralisação deve ocorrer nesta quarta-feira (14).

O deputado federal e candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou sobre a situação, afirmando que isso revela a crise na gestão da saúde pública municipal. "Mais uma empresa que para por falta de pagamento. Isso expõe de maneira clara e concreta para todos os cuiabanos o caos que a Saúde Municipal se encontra", declarou Brunini.

A paralisação dos serviços em uma unidade de saúde tão importante como o HMC levanta preocupações significativas sobre o impacto na população que depende desses atendimentos de urgência e emergência. Segundo Abilio, a Saúde de Cuiabá vai demandar muito trabalho e expertise do próximo gestor que assumir o Palácio Alencastro.

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A empresa terceirizada Somec Serviços Médicos informou que há cinco notas fiscais pendentes de pagamento relativas ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), além de outras quatro referentes ao Hospital São Benedito. No total, a dívida acumulada ultrapassa R$ 1,5 milhão.

Abilio criticou duramente a situação da saúde pública na capital, destacando o estado crítico em que se encontra. Ele apontou que a população enfrenta longas filas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de problemas graves como a falta de infraestrutura, escassez de medicamentos e um déficit significativo de profissionais de saúde. Segundo Brunini, esses problemas resultam em pacientes que aguardam meses, até anos, por cirurgias e exames essenciais, refletindo a ineficiência do sistema de saúde municipal.

“A saúde pública em Cuiabá está em estado crítico. A população enfrenta longas filas nas UPAs, falta de infraestrutura e escassez de medicamentos. Há um déficit significativo de profissionais de saúde, resultando em pacientes que esperam por meses, até anos, por cirurgias e exames essenciais, refletindo a ineficiência do sistema”, argumenta Abílio, ao lembrar que a cobertura da Atenção Primária à Saúde em Cuiabá deixa cerca de 126 mil pessoas sem assistência adequada.

Ainda conforme Brunini, parte dos problemas devem ser solucionados com organização, clareza de contratos e organização dos procedimentos.

“A situação é agravada por problemas de gestão e administração que comprometem o funcionamento dos serviços. A saúde em Cuiabá necessita de uma intervenção sistêmica e coordenada, implementação de políticas públicas eficazes e a erradicação da corrupção, essas são ações fundamentais para garantir um atendimento de saúde digno e eficiente para todos os cidadãos”, finaliza.

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