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Política e Eleições Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024, 13:40 - A | A

09 de Dezembro de 2024, 13h:40 A- A+

Política e Eleições / ARTICULAÇÕES PARA 2026

Lúdio Cabral acredita que base de Mauro Mendes deve se separar e não descarta apoio a Jayme Campos para governo de Mato Grosso

“O Jayme candidato a governo de um arco mais amplo trazendo centro poderia ter [um alinhamento com o PT], mas é um diálogo que vai ser feito nacionalmente", disse o petista

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) acredita que o grupo do governador Mauro Mendes (União) pode se separar devido à grande concentração de lideranças no União Brasil, o que dificulta a formação de uma chapa para deputados e senadores. Além disso, há o apoio de Mendes ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como seu possível sucessor, apesar de Jayme Campos (União) já ter expressado, em mais de uma oportunidade, o desejo de concorrer ao Executivo estadual.

“O União Brasil tem problemas internos. O desenho da chapa para 2026, no arco do governo hoje, é um desenho difícil. Tem muita gente para poucas vagas. É só governo, vice e Senado”, opinou Lúdio.

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Lúdio, que já manifestou sua opinião de que o nome de José Carlos do Pátio (PSB), atual prefeito de Rondonópolis, deveria representar a esquerda na disputa pelo governo em 2026, também não descartou a possibilidade de apoiar Jayme Campos.

“O Jayme candidato a governo de um arco mais amplo trazendo centro poderia ter [um alinhamento com o PT], mas é um diálogo que vai ser feito nacionalmente. […] o Jayme está no União Brasil hoje. Eu estou especulando um cenário em que o grupo do governo se divida”, concluiu. 

Embora não houvesse conversas prévias entre Jayme Campos e Lúdio Cabral, o senador destacou o respeito pelo trabalho do deputado, reconhecendo sua trajetória política e atuação como parlamentar. “Fiquei surpreso, mas muito feliz ao saber dessa possibilidade. Lúdio é uma figura histórica no PT e tem um trabalho que merece reconhecimento. Qualquer apoio, ainda mais vindo de alguém como ele, será muito bem-vindo”, afirmou Jayme.

Ao abordar a polarização política, Jayme criticou o impacto negativo do confronto entre esquerda e direita no cenário atual. Segundo ele, essa divisão não contribui para o fortalecimento da democracia e limita a capacidade de diálogo. “Eu acredito que essa discussão entre esquerda e direita está ultrapassada. Precisamos focar no que realmente importa para o povo, e isso significa buscar soluções práticas e eficazes, sem amarras ideológicas”, ressaltou.

Jayme Campos reforçou que seu compromisso é com a construção de propostas viáveis, que atendam às reais necessidades da população. Além disso, ele destacou que Mato Grosso precisa de um plano político que traga benefícios concretos e promova o desenvolvimento do estado. “Nosso objetivo deve ser implementar projetos exequíveis que façam a diferença na vida das pessoas. O foco precisa ser no bem-estar da população e no progresso do estado”, enfatizou.

Campos disse que está a disposição para dialogar com diferentes setores da sociedade e com representantes de todos os partidos políticos. Ele destacou que a construção de alianças políticas é essencial para alcançar resultados significativos. “Estou aberto para dialogar com qualquer partido e com toda a população. Não importa qual seja a ideologia, o importante é contribuir para o crescimento de Mato Grosso”, finalizou.

Dessa forma, Jayme Campos adota uma postura que prioriza o diálogo e a busca por consensos em prol de projetos que atendam às demandas da sociedade. Essa abordagem reflete sua intenção de superar divisões partidárias e construir um futuro promissor para Mato Grosso, focado em resultados concretos e duradouros.

Algumas lideranças do União Brasil, como o senador Jayme Campos, já indicaram que podem deixar o partido. Isso ocorre, porque o parlamentar não descarta a possibilidade de concorrer ao governo em 2026 e, com o apoio de Mauro Mendes a Otaviano Pivetta, a candidatura de Campos pode não ter espaço na sigla.

Além disso, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tem se esforçado para atrair nomes como o de Eduardo Botelho (União) e Júlio Campos (União). Botelho, inclusive, já afirmou que considerará essa proposta em 2025.

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