PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Nesta quarta-feira (12) a ex-prefeita do município de Sinop (MT), Rosana Martinelli (PL-MT), tomou posse como senadora. Ela foi eleita como segunda suplente de Wellington Fagundes (PL-MT) nas eleições de 2022. O titular se licenciou do Senado Federal em Brasília (DF) para realizar uma cirurgia no ombro e deve ficar afastado até 9 de outubro.
Após fazer o juramento de posse e prometer guardar a Constituição Federal e as leis do país, Rosana afirmou que vai defender causas como a defesa da família e da propriedade privada, além do desenvolvimento do agronegócio.
"Reafirmo o meu compromisso com a defesa da vida, da família, que é nosso pilar fundamental. E também a defesa da propriedade. Sou radical contra a invasão de propriedade. Acredito que ela é essencial para garantir a liberdade e o desenvolvimento econômico. O agronegócio é o pequeno, o médio e o grande produtor, um setor que impulsiona a economia brasileira. Temos muitos desafios a serem solucionados, como a moratória da soja, a demarcação das terras indígenas com o marco temporal", disse.
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Em seu discurso, que teve a presença do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a senadora elogiou a devolução da MP da compensação pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e criticou o governo Lula.
“O governo só tem encontrado brechas e oportunismos para tirar vantagens do agro, da indústria, do comércio e do cidadão”, completou a parlamentar.
O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, anunciou nesta quarta-feira a impugnação da parte da MP 1.227/2024 que trata da restrição ao uso de benefícios fiscais por empresas privadas. A medida foi publicada com o objetivo de aumentar a arrecadação de impostos do governo federal.
Rosana Martinelli também afirmou que seguirá bandeiras levantadas por Wellington Fagundes e apontou que ele tem sido uma inspiração para todos na luta por Mato Grosso.
Atos antidemocráticos em Brasília
Rosana que é conhecida por ser uma apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, teve seu passaporte suspenso e as contas bloqueadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em dezembro de 2022, a parlamentar teve as contas bancárias bloqueadas por determinação do ministro do STF, por participar do ato antidemocrático em Brasília, no dia 8 de janeiro, e ainda com a suspeita de ter financiado a manifestação, ocorrida após resultado das eleições de outubro.