PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Flávia Moretti, pré-candidata à prefeitura de Várzea Grande pelo PL, expressou fortes críticas à situação atual da saúde no município. Ela lamentou que, apesar de ser a segunda maior cidade de Mato Grosso, Várzea Grande não tenha um hospital municipal nem unidades de saúde especializadas. Como resultado, os moradores precisam enfrentar longas filas para serem atendidos em Cuiabá.
"É muito triste pensar que um município de 300 mil habitantes, com 157 anos, não tenha um hospital municipal. É lamentável que a população da nossa cidade sofra com tanto descaso por parte do poder público municipal," declarou Flávia Moretti.
Flávia Moretti relatou que a atual gestão de Várzea Grande anunciou, sem planejamento adequado, a construção de uma maternidade ao custo de R$ 103 milhões, utilizando recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal. Flávia defende que, em vez disso, o correto seria construir um hospital municipal com várias especialidades, incluindo uma maternidade. Ela acredita que essa abordagem atenderia melhor às necessidades da população do município.
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“Cuiabá fez o HMC com R$ 200 milhões, uma estrutura bem maior para atender toda a região metropolitana. Com R$ 150 milhões, poderíamos construir um hospital municipal em Várzea Grande que atenderia diversas especialidades e incluiria a maternidade. Ou poderíamos reformar o pronto-socorro para transformá-lo em uma maternidade. Várzea Grande precisa de um hospital de especialidades para atender oncologia, um centro de referência cardíaca, ortopédico e outras áreas”, avalia.
Para a pré-candidata, o retrato do descaso com o cidadão mais humilde é a marca do grupo político que está no poder há mais de 40 anos em Várzea Grande.
Ela destaca que a atual maternidade do município funciona em um hospital privado alugado, que não atende à demanda da cidade.
“Fecharam um contrato de locação para dizer que há uma maternidade em Várzea Grande, mas o imóvel é privado. O contrato está sendo pago, porém, não é isso que o município precisa. Sem dúvida nenhuma, a saúde precisa ser reformulada. Precisamos de informatização para melhorar o atendimento e a gestão. É primordial aumentar também a quantidade de UPAs no município. Só temos duas. Seria necessário ter pelo menos mais duas UPAs regionalizadas, em áreas que ainda não são cobertas”, defende Flávia Moretti.
