DA REDAÇÃO
Empresário há mais de 39 anos, o candidato a prefeito de Cuiabá, Domingos Kennedy (MDB) sabe como é gerir empresas e honrar o salário de milhares de colaboradores. É essa experiência em gestão que o emedebista irá levar para a Prefeitura de Cuiabá quando se fala na Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com ele, a primeira coisa a fazer será analisar de forma pormenorizada todos os contratos dos profissionais da saúde para verificar se os serviços estão sendo prestados com qualidade.
Na noite desta sexta-feira (6) Kennedy participou do debate promovido pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) e mostrou aos adversários que apenas falar ao vento não resolve. O candidato, que tem um plano de gestão e economia, disse que antes de prometer que irá pagar todos os salários atrasados, deve-se fazer uma análise dos contratos para ter certeza que todos estão sendo faturados e cumpridos à risca.
“É só blá, blá blá e meus adversários não fazem nada. Eu sou empresário e já passei dificuldades, já fiquei devendo, mas você não pode correr da dívida. Na minha gestão, a primeira coisa que nós vamos olhar são os contratos, isso é normal pra ver se tem boa qualidade, capacidade técnica e financeira pra que essa prestadora terceirizada possa prestar serviços. Se ela fizer serviços de boa qualidade, nós vamos pagar porque nós precisamos dos médicos parceiros que prestam serviço às pessoas. É direito dele de receber”, disse o candidato que ainda ressaltou que essa revisão não ficará apenas nos contratos médicos, mas em toda a pasta da Saúde Municipal.
Um bom plano de economia
Mas afinal, de onde vem o dinheiro para honrar os salários dos profissionais da Saúde de Cuiabá? Diferente dos adversários, Kennedy foi o único no debate desta sexta-feira que apresentou um plano para colocar dinheiro no caixa da Prefeitura.
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Um dos pontos chave desse grande plano de economia é o de tirar a Prefeitura do mercado cativo de energia elétrica e partir para o mercado livre de compra de energia. Isso significa que a Prefeitura poderá comprar energia de fornecedores fora das grandes concessionárias, o que significa uma economia de até 35%. Ou seja, se passar isso em número, a Prefeitura pode economizar até R$ 150 milhões em quatro anos, que podem ser utilizados na pasta da Saúde.
Além disso, há ainda o projeto de troca dos carros movidos a combustível fóssil para energia elétrica, o que representa outra economia. Esta ideia foi inspirada no estado do Paraná que adota há mais de três anos a política de troca dos veículos para modelos mais econômicos e ecologicamente mais viáveis.
“Com nossas economias eu tenho certeza que vamos economizar em algumas áreas R$100 milhões em quatro anos. Já em outras podemos economizar R$ 30 milhões e por aí vai. Fazendo essa gestão financeira podemos melhorar a qualidade do fornecedor que presta o serviço para a Prefeitura e podemos melhorar essa parceria, levando benefícios lá na ponta e quem se beneficia disso é a população. Todo prestador de serviço tem que receber em dia. Vejo os adversários falando que vai fazer isso e aquilo, mas tem que saber como, nós temos que achar onde vai fazer pois ‘é do couro que se faz a correia’”, disse Kennedy.