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Política e Eleições Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2024, 15:00 - A | A

07 de Fevereiro de 2024, 15h:00 A- A+

Política e Eleições / SEGUE EM TRAMITAÇÃO

Com articulação do deputado Assis, Comissão do Senado Federal aprova fim das "saidinhas"

Na legislação em vigor, o benefício das “saidinhas” é garantido a condenados que cumprem pena em regime semiaberto, que podem ter até cinco saídas ao ano sem vigilância direta

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Após articulação do deputado federal Coronel Assis (União), representando a Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, junto ao deputado Capitão Alden (PL-BA), e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a Comissão de Segurança Pública no Senado (CSP), aprovou nesta terça-feira (6), o PL 2.253/2022, que põe fim à “saidinha” ou “saidão” de presos em regime semiaberto.
 
“Essa é uma grande conquista, temos que acabar com as saidinhas, pois se transformaram em verdadeiro escárnio com o Poder Público. Criminosos são soltos nas ruas e grande parte não retorna à penitenciária ou aproveita a liberdade para o cometimento de novos crimes. Vamos continuar a articulação para garantir que o projeto seja aprovado em definitivo e possamos proteger nossas famílias e a sociedade de bem contra os bandidos que se aproveitam das falhas na legislação”, avalia Assis.
 
Na legislação em vigor, o benefício das “saidinhas” é garantido a condenados que cumprem pena em regime semiaberto, que podem ter até cinco saídas ao ano sem vigilância direta. Em dezembro de 2023, quando houve a “Saidinha de Natal”, ao todo 2,6 mil presos não voltaram para a prisão. Ao todo, 52 mil pessoas no país tiveram essa possibilidade.

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O debate em torno do tema voltou à tona depois que o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais, foi morto com um tiro na cabeça no dia 5 de janeiro deste ano por um criminoso que tinha sido beneficiado com a saidinha e que estava foragido.
 
Depois de aprovado pela CSP, o projeto agora será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), e terá que passar pela apreciação do plenário do Senado.
 
Sem audiência de custódia
 
Assis também é autor do Projeto de Lei nº 152/2024, que visa pôr fim à audiência de custódia para reincidentes, inclusive o reincidente em violência doméstica e familiar, ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que portem arma de fogo de uso restrito. A proposta também prevê a negativa da liberdade provisória nestes casos, garantindo a prisão até o julgamento definitivo.

 

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