PAULA VALERIA
DA REDAÇÃO
A Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta quarta-feira (23) a operação Portare, que apura suspeitas de corrupção e fraude em licitações do Distrito Sanitário Especial Indígena de Cuiabá (DSEI-Cuiabá). As ações ocorrem em cidades de sete estados, como Mato Grosso, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
Estão sendo cumpridos 17 mandados de busca e apreensão por 70 agentes da PF e auditores da CGU, após denúncias que apontaram superfaturamento e não execução de contratos para fornecimento de veículos firmados em caráter emergencial entre 2023 e 2024.
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As investigações revelaram possível conluio entre agentes públicos e empresas beneficiadas, além do pagamento de propina para garantir favorecimento nas contratações. O prejuízo ao erário é estimado em R$ 1,3 milhão.
Uma nova licitação em 2025, no valor de R$ 25 milhões, também está sob investigação por suspeita de irregularidades, como entrega parcial dos serviços contratados, propostas com preços inexequíveis e novas evidências de pagamento de vantagens indevidas.
A Justiça autorizou o bloqueio de bens de 10 suspeitos, totalizando R$ 20 milhões, e o afastamento de dois servidores do DSEI. Os investigados podem ser responsabilizados por crimes como peculato, fraude licitatória, organização criminosa e lavagem de dinheiro.