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Polícia Quinta-feira, 05 de Junho de 2025, 08:38 - A | A

05 de Junho de 2025, 08h:38 A- A+

Polícia / CRIME EM 2023

Investigador da Polícia Civil irá a júri popular por morte de PM em conveniência na Capital

Julgamento de Mário Wilson está marcado para 4 de julho; ele é acusado de matar o policial Thiago Ruiz após desentendimento em loja de conveniência

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

O investigador da Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves será julgado por júri popular no dia 4 de julho de 2025, às 9h, no plenário da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.

Ele é acusado de matar o policial militar Thiago de Souza Ruiz durante uma discussão em uma loja de conveniência em Cuiabá, em abril de 2023.

A juíza Cristhiane Trombini Puia Baggio, do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE), agendou o julgamento para acontecer de forma presencial. A data foi definida após o réu ter recursos negados tanto no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) quanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde buscava a anulação da denúncia, alegando legítima defesa.

Relembre o crime

O crime ocorreu no dia 27 de abril de 2023, dentro de uma loja de conveniência anexa a um posto de combustíveis, em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá.

Na ocasião, Mário Wilson estava acompanhado de um amigo quando foi apresentado ao PM Thiago Ruiz. Conforme a investigação, houve um desentendimento entre os dois após dúvidas levantadas sobre a identidade de Thiago.

Em um gesto para esclarecer a situação, o militar levantou a camisa para mostrar uma cicatriz, momento em que expôs a arma que carregava.

Mário teria tomado o revólver do PM, afirmando que chamaria a polícia. Em seguida, sacou sua própria pistola e apontou para Thiago, mas voltou a guardar a arma.

Ainda com o revólver da vítima em mãos, os dois entraram em luta corporal quando o militar tentou reaver sua arma. Durante o confronto, ambos caíram no chão e o PM acabou sendo atingido por vários disparos. Ele morreu no local.

Testemunhas presenciaram o crime e tentaram intervir, mas não conseguiram impedir o desfecho trágico.

Mário Wilson responde por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ele foi preso logo após o crime, mas responde ao processo em liberdade desde setembro de 2023.

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