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Internacional Quinta-feira, 17 de Outubro de 2024, 10:48 - A | A

17 de Outubro de 2024, 10h:48 A- A+

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EUA entra de vez na guerra Israel x Irã ao atacar Houthis no Iêmen

Militares norte-americanos realizaram ataques a instalações de armazenamento de armas do grupo xiita Houthis, financiado pelo Irã

LUANA VIANA
DO METRÓPOLES

Os Estados Unidos, cumprindo as declarações de que apoiariam Israel contra o Irã, atacaram, nesta quinta-feira (17), instalações de armazenamento de armas do grupo xiita Houthis no Iêmen, conforme comunicado pelo Pentágono no X.

Lloyd Austin, secretário de defesa dos EUA, afirmou que os militares norte-americanos realizaram ataques de precisão contra cinco posto de armazenamento subterrâneos de armas do Houtis, grupo que seria financiado pelo Irã, utilizando-se, também, de bombardeiros B-2 da força aérea dos EUA.

“Esta foi uma demonstração única da capacidade dos Estados Unidos de atingir instalações que nossos adversários buscam manter fora de alcance, não importa quão profundamente enterradas, reforçadas ou fortificadas estejam”, disse Austin, em comunicado.

O Comando Central dos EUA afirmou que as ações de ataque no Iêmen foram tomadas “para degradar a capacidade dos Houthis de continuar seus ataques imprudentes e ilegais à navegação comercial internacional”, reiterando que teve como alvo instalações subterrâneas que abrigavam “mísseis, componentes de armas e outras munições usadas para atingir embarcações militares e civis em toda a região”.

O comunicado acrescenta que as avaliações de danos de batalha estão em andamento e, ainda, não indicam a existência de vítimas civis.

O Pentágono comunicou que os ataques dos EUA ocorrem após uma conversa entre Austin e o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, na quarta-feira (16).

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O governo dos Estados Unidos demandou que Israel tome medidas para melhorar a situação humanitária na Faixa de Gaza em 30 dias e sinalizou que o país liderado por Benjamin Netanyahu pode ser alvo de embargo de armas norte-americanas caso não cumpra o pedido.

A solicitação consta em carta escrita pelos secretários de Estado e de Defesa dos EUA no último domingo (13/10).

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