DO METRÓPOLES
Duas meninas britânicas, de oito e quatro anos, ficaram órfãs na última quinta-feira (12) após a queda do avião da Air India na cidade de Ahmedabad, no Noroeste da Índia.
O pai delas, que está entre as 279 vítimas, havia viajado à Índia justamente para espalhar as cinzas da esposa, mãe das meninas, que morreu semanas antes devido a um câncer. Arjun Patoliya estava voltando para casa, no Reino Unido, para reencontrar as meninas, quando ocorreu o acidente.
O caso foi citado pela prefeita do distrito londrino de Harrow, Anjana Patel, durante uma vigília em homenagem às vítimas do acidente aéreo. “O marido foi realizar os ritos na Índia e, ao voltar, estava a bordo do avião. Deixa duas meninas pequenas órfãs”, disse.
“Não temos palavras para descrever o que as famílias e os amigos devem estar sentindo, então o que podemos fazer é rezar por eles”, acrescentou.
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Uma campanha para arrecadar dinheiro para as duas meninas foi lançada por familiares e amigos próximos, para proporcionar às crianças “segurança, estabilidade e amor nos próximos anos”. A meta é reunir 300 mil euros.
Aumento no número de mortes
No sábado (14), um novo balanço divulgado pelas autoridades indianas aumentou o número de mortes de 265 para 279. O número faz do acidente a catástrofe aérea mais letal desde 2014. Entre os passageiros, havia 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense – além de doze membros da tripulação.
O britânico Vishwash Kumar Ramesh, que estava sentado na parte da frente do avião, sobreviveu.