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Geral Sábado, 03 de Maio de 2025, 11:35 - A | A

03 de Maio de 2025, 11h:35 A- A+

Geral / CASO EM INVESTIGAÇÃO

Adolescente de 15 anos morre após suposto tiro acidental na cabeça em Guarantã do Norte

A adolescente foi levada ao hospital pelo namorado, que chegou ao local visivelmente transtornado, suplicando aos médicos que salvassem a vida dela

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na madrugada deste sábado (3), a adolescente Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, foi vítima de um disparo acidental na cabeça em Guarantã do Norte, no Mato Grosso. O principal suspeito é o namorado da vítima, um médico de 29 anos, que a socorreu após o suposto disparo acidental. A Polícia Militar classificou o caso como homicídio doloso consumado.

De acordo com o boletim de ocorrência, Por volta das 2h, a guarnição da PM foi acionada após receber informação do hospital municipal sobre uma vítima de possível homicídio.

A equipe de enfermagem informou que Ketlhyn chegou ao pronto-socorro às 1h10, trazida pelo companheiro, visivelmente abalado, suplicando que “salvassem a menina dele” e afirmando que “não saberia viver sem ela”.

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A equipe de médicos tentaram reanimar a adolescente por cerca de 40 minutos, mas ela não resistiu ao tiro que atingiu a cabeça. Ainda no hospital, ao receber a confirmação da morte, o namorado da vítima teve surtos de descontrole emocional e danificou uma janela e uma porta da unidade.

Uma equipe da Polícia Técnica (Politec) realizou a identificação oficial da vítima e os procedimentos de necropsia ainda na madrugada.

Além dos relatos no boletim, a reportagem do FTN Brasil teve acesso a um vídeo postado pela vítima nas redes sociais em que o casal aparece dançando dentro de um carro conduzido pelo médico, que saca e exibe uma arma em dado momento. No banco de trás, uma mulher também surge nas imagens irão ser ouvida pela Polícia Civil para ajudar a esclarecer se o material é recente e as circunstâncias que antecederam o disparo.

Até o momento, não há informações oficiais sobre a motivação do crime ou o local exato do disparo. A Polícia Judiciária Civil segue reunindo depoimentos e buscas por provas para completar o inquérito.

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