PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), admitiu que a deflagração da Operação Perfídia - deflagrada no dia 29 de abril pelas Delegacias Especializadas de Crimes Tributários (Defaz) e de Combate à Corrupção (Deccor) - prejudica a reputação do Legislativo municipal.
A operação apura um suposto esquema de corrupção envolvendo os parlamentares Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), acusados de receber R$ 250 mil em propina da construtora HB20, que está construindo o Contorno Leste, na Capital.
Segundo a vereadora, as medidas internas serão conduzidas com total transparência e estrito rigor legal. Sobre possíveis providências internas, a presidente descartou qualquer medida precipitada.
“Eu me preocupo desde o primeiro momento em ter transparência, em ter compromisso e legalidade. E nós vamos dar um retorno para a sociedade cuiabana. Porém, não vou agir de forma imatura e nem amadora. Existe um trâmite legal e eu tenho que seguir os trâmites legais de forma oficial”, afirmou Paula, que acompanhará o desenrolar das investigações antes de qualquer decisão interna.
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Paula Calil reconheceu o impacto negativo da investigação, mas garantiu que cada um responderá pelos supostos atos e que a Casa não pode ser rotulada como um “Casa dos Horrores”.
"Claro que é ruim para a Casa! Mas cada um vai responder de acordo com seus atos. Ou supostos atos. Estamos aqui aguardando. É ruim para a Casa, mas eu não gostaria que colocassem a Câmara Municipal como uma Casa dos Horrores, porque sempre prezamos pela legalidade e transparência. Este é o nosso trabalho: de forma sempre muito coerente e séria", concluiu Paula Calil.