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Política e Judiciário Terça-feira, 17 de Junho de 2025, 16:00 - A | A

17 de Junho de 2025, 16h:00 A- A+

Política e Judiciário / SUPERFATURAMENTO NA SEAF

"Se tiver parlamentar envolvido, que pague pelos erros", afirma o deputado estadual Diego Guimarães

Deputado estadual declara que não destinou emendas ao instituto investigado; versão é confirmada pelo relatório da Polícia Civil

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Em meio às investigações da Polícia Civil que apontam um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares em Mato Grosso, o deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) se manifestou em defesa da apuração rigorosa dos fatos.

A investigação, que resultou na deflagração da Operação Suserano em setembro de 2024, envolve 14 deputados estaduais, além do prefeito de Rondonópolis e o Secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.

O esquema investigado teria gerado um prejuízo estimado em R$ 28 milhões aos cofres públicos, com a compra superfaturada de kits agrícolas compostos por itens como roçadeiras, motocultivadores, adubadeiras costais e perfuradores de solo.

Os recursos teriam sido destinados por meio de emendas parlamentares, repassadas ao Instituto Pronatur, alvo da investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

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Guimarães, cujo nome constava entre os 14 deputados estaduais citados pela reportagem do UOL como suspeitos de envolvimento no esquema, afirmou que não destinou emendas para a aquisição dos kits sob suspeita e reforçou seu compromisso com a legalidade e a fiscalização do uso dos recursos públicos.

"Faço questão de ressaltar: o UOL corrigiu a matéria e se retratou, deixando claro que NÃO FAÇO PARTE da lista de deputados que destinaram emenda e terão suas ações investigadas. Quem trabalha com seriedade, não teme a verdade. Seguimos firmes, prestando contas, trabalhando com responsabilidade e compromisso com a população", declarou o parlamentar.

O deputado também destacou que não tem qualquer relação com as compras sob suspeita, reforçando que não destinou emendas parlamentares para a aquisição dos kits. “Não teria como eu participar, porque não concordo com isso e não destinei emenda para essas aquisições em investigação por superfaturamento”, afirmou.

“Quero aproveitar a oportunidade e reafirmar meu compromisso com a verdade e respeito ao dinheiro público. Neste caso, que seja investigado e, se tiver gente envolvida em superfaturamento, que pague pelos erros”, completou.

As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público Estadual (MPMT).

Veja também: Inquérito da Polícia cita 14 deputados, um prefeito e um secretário; prejuízo aos cofres públicos seria de R$ 28 milhões

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