PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Em meio às investigações da Polícia Civil que apontam um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares em Mato Grosso, o deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) se manifestou em defesa da apuração rigorosa dos fatos.
A investigação, que resultou na deflagração da Operação Suserano em setembro de 2024, envolve 14 deputados estaduais, além do prefeito de Rondonópolis e o Secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O esquema investigado teria gerado um prejuízo estimado em R$ 28 milhões aos cofres públicos, com a compra superfaturada de kits agrícolas compostos por itens como roçadeiras, motocultivadores, adubadeiras costais e perfuradores de solo.
Os recursos teriam sido destinados por meio de emendas parlamentares, repassadas ao Instituto Pronatur, alvo da investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
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Guimarães, cujo nome constava entre os 14 deputados estaduais citados pela reportagem do UOL como suspeitos de envolvimento no esquema, afirmou que não destinou emendas para a aquisição dos kits sob suspeita e reforçou seu compromisso com a legalidade e a fiscalização do uso dos recursos públicos.
"Faço questão de ressaltar: o UOL corrigiu a matéria e se retratou, deixando claro que NÃO FAÇO PARTE da lista de deputados que destinaram emenda e terão suas ações investigadas. Quem trabalha com seriedade, não teme a verdade. Seguimos firmes, prestando contas, trabalhando com responsabilidade e compromisso com a população", declarou o parlamentar.
O deputado também destacou que não tem qualquer relação com as compras sob suspeita, reforçando que não destinou emendas parlamentares para a aquisição dos kits. “Não teria como eu participar, porque não concordo com isso e não destinei emenda para essas aquisições em investigação por superfaturamento”, afirmou.
“Quero aproveitar a oportunidade e reafirmar meu compromisso com a verdade e respeito ao dinheiro público. Neste caso, que seja investigado e, se tiver gente envolvida em superfaturamento, que pague pelos erros”, completou.
As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, com o apoio do Ministério Público Estadual (MPMT).