PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã desta sexta-feira (18), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão, além de aplicar medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. As ordens, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridas na residência de Bolsonaro, localizada no bairro Jardim Botânico, e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), partido ao qual o ex-presidente é filiado.
Bolsonaro estava em casa no momento da ação e recebeu os agentes, que já deixaram a residência. Durante a operação, a PF apreendeu aproximadamente US$ 14 mil (equivalente a cerca de R$ 77,7 mil), R$ 8 mil em espécie, além do celular do ex-presidente. Também foi encontrado um pendrive escondido em um banheiro, que será submetido a perícia. Os agentes estiveram ainda na sede do PL, onde Bolsonaro mantém escritório.
O advogado do ex-presidente, Celso Vilardi, afirmou ao G1 que a defesa ainda aguarda o acesso à íntegra da decisão judicial e que Bolsonaro deve se manifestar somente após a análise do documento. Vilardi também disse que, até o momento, não há determinação para depoimento, o que dependerá dos desdobramentos da operação.
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Entre as medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, estão:
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Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica com monitoramento 24 horas;
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Recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h, incluindo finais de semana;
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Proibição do uso de redes sociais;
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Proibição de contato com embaixadores e diplomatas estrangeiros;
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Proibição de se aproximar de embaixadas;
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Proibição de comunicação com outros réus e investigados pelo STF.
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, a restrição de contato inclui também comunicações com o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Após a instalação da tornozeleira, Bolsonaro deve retornar à sua residência, onde deverá cumprir as medidas determinadas.