PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã desta sexta-feira (18), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) fez duras críticas às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs novas restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em postagem feita na rede social X (antigo Twitter), o filho do ex-mandatário afirmou que seu pai é vítima de uma “perseguição” conduzida por um “sistema podre” e declarou solidariedade: “Você não está sozinho. Estamos com você. O povo está com você.”
As medidas determinadas por Moraes incluem o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e de contato com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos. Carlos Bolsonaro repudiou a decisão e disse que o país vive um momento de censura e repressão:
“Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma. Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do país, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso país.”
Em tom emocional e com forte carga política, Carlos afirmou: “Também é impossível não se revoltar com tudo o que está acontecendo no Brasil, onde milhares de brasileiros são injustamente censurados, presos, condenados com penas desproporcionais, exilados e em alguns casos até mesmo mortos, simplesmente por apoiar meu pai e discordar desse sistema podre.”
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"Fique firme. O autoritarismo não irá prosperar. Nós iremos vencer e liberadade irá triunfar', conclui.
As restrições ocorrem no contexto da Ação Penal 2668, que investiga Jair Bolsonaro por suposta participação em uma trama golpista. Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro e seu filho Eduardo teriam atuado junto a autoridades dos Estados Unidos para tentar viabilizar sanções contra agentes públicos brasileiros, alegando perseguição política.
De acordo com a PF, ambos teriam agido “dolosa e conscientemente de forma ilícita”, tentando submeter o funcionamento do STF à influência de um Estado estrangeiro. O relatório aponta negociações consideradas “espúrias e criminosas”, com o objetivo de obstruir a Justiça e coagir o Supremo Tribunal Federal.
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