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Política e Eleições Terça-feira, 30 de Julho de 2024, 07:40 - A | A

30 de Julho de 2024, 07h:40 A- A+

Política e Eleições / APOIO DE PESO

Com apoio do presidente nacional do MDB confirma Thiago Silva em ala próxima ao PT

Baleia foi o principal responsável por colocar o MDB como pilar do retorno de Lula (PT) à Presidência da República

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Rondonópolis, Thiago Silva (MDB), divulgou, nos últimos dias, um encontro com o presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, onde ressalta que seu projeto político para 2024 tem respaldo prioritário da direção maior do partido. A proximidade com a figura de Baleia, assim como a de Carlos Bezerra, posiciona Thiago à esquerda, na ala mais lulista do partido. 

Baleia foi o principal responsável por colocar o MDB como pilar do retorno de Lula (PT) à Presidência da República, em 2022, quando a então candidata do partido ao cargo, no primeiro turno, Simone Tebet (MDB), que tinha consigo quase nulas chances de vitória, já se posicionou de forma estratégica a atacar Jair Bolsonaro (PL), atrelando nele a pecha de machista e reavivando a antipatia do público feminino ao grande nome da direita. 

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De maneira natural, Baleia negociou com o PT o apoio no segundo turno, garantindo para a própria Simone um lugar de destaque dentro do futuro governo como ministra, posição que ocupa até hoje. Pouco antes disso, Rossi já havia conseguido o apoio maciço da bancada do PT, em 2021, para seu projeto à Presidência da Câmara, em 2021, que representou um arco de aliança mais à esquerda e acabou derrotado pelo grupo de centro-direita, que elegeu Arthur Lira (PP). 

O líder nacional do MDB já publicou manifesto público de apoio ao ministro do Supremo Tribunal Federal – STF, Alexandre de Moraes, criticando o que chamou de ‘fantasma do autoritarismo’ vindo por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. Em oportunidade mais recente, Baleia disse que o ex-presidente faz ‘oposição ao país’ por ter liderado movimento contra a reforma tributária, de sua autoria, que acabou aprovada com a escora do PT e uma bilionária distribuição de emendas para angariar apoio no Congresso Nacional.

O novo texto já começa a pesar nos ombros dos contribuintes, sobretudo os autônomos, colocando em risco diversas atividades, inclusive a de motorista de aplicativo.

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