PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã desta quinta-feira (20), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) desencadeou a Operação Acqua Illicita, com ações simultâneas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop.
A iniciativa contou com o apoio do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, que atuam de forma permanente no combate ao crime organizado na região.
No total, foram expedidos 60 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão, além do bloqueio de bens e valores obtidos de forma ilegal. Também foram apreendidos 33 veículos durante a ação, que mobilizou 340 policiais militares e 60 agentes do Gaeco.
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O principal objetivo da operação é desmantelar uma organização criminosa envolvida em extorsão, lavagem de dinheiro e outros crimes que afetavam diretamente os comerciantes de água mineral. De acordo com as investigações, os criminosos exigiam pagamentos abusivos, explorando os comerciantes e provocando aumento no preço do produto para os consumidores, enquanto enriqueciam ilicitamente.
Durante a operação, dois suspeitos reagiram à abordagem policial e morreram. Um deles conhecido como "Farrame", tinha ligação com a facção criminosa Comando Vermelho (CV) e já havia sido investigado em outra ação do Gaeco. O outro suspeito foi identificado como G.M.C.
As investigações indicam que o grupo criminoso vinha expandindo suas atividades, buscando dominar o setor por meio de intimidação e coerção dos comerciantes. O trabalho do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, em conjunto com o Gaeco, foi essencial para revelar o impacto dessa rede criminosa na economia local e na segurança pública.