ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal encontrou os dois fugitivos na cidade de Marabá, no Pará.
A dupla estava na unidade de Mossoró desde setembro de 2023 e tinham ligações com a facção criminosa Comando Vermelho.
Ambos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, após envolvimento na rebelião ocorrida no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves, no qual cinco detentos foram mortos, três deles decapitados.
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Preso desde agosto de 2015, Deibson passou também pelo presídio federal de Catanduva (PR). Ele tem condenações e responde por assaltos, furtos, roubos, homicídio e latrocínio. Ele cumpria pena de 33 anos por assalto a mão armada.
Rogério também cumpria pena no Acre, quando foi determinada sua transferência para o Rio Grande do Norte. Ele cumpria pena de cinco anos por envolvimento com o tráfico de drogas.
Os dois conseguiram escapar ao abrir uma passagem por uma luminária da cela e escaparam da penitenciária de segurança máxima. Essa foi a primeira fuga registrada no sistema prisional federal, desde a sua criação, em 2006.
Para os investigadores, os dois fugitivos agiram de “forma coordenada” e podem ter sido auxiliados.
Até o momento, o governo federal já havia empenhado quase 2,5 milhões de reais com a operação da captura. Cerca de 500 policiais trabalharam nas buscas, o que exige a atuação não apenas da Polícia Militar do RN, mas da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional, Força Penal e agentes de estados vizinhos.
As diligências já levaram à prisão de oito pessoas envolvidas no caso e também acreditam que seis delas têm ligação direta com a fuga.