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Polícia Sexta-feira, 07 de Junho de 2024, 08:30 - A | A

07 de Junho de 2024, 08h:30 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO MORFINA

Polícia Civil de Goiás prende médico, farmacêuticos e funcionário de farmácia por venda de medicamentos sem receita

Os investigados poderão responder pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com receita médica, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nesta quinta-feira (6), a Polícia Civil de Goiás, por intermédio da Delegacia de Polícia de Mineiros, da 14ª Delegaria Regional de Polícia, com apoio do Grupo Especial de Investigações Criminais e a Vigilância Sanitária Municipal, deflagrou a Operação Morfina. Durante a ação policias, foram presos médico, farmacêuticos e funcionário de farmácia por venda de medicamentos sem receita, em investigação relacionada a overdose.

Conforme informações da PCGo, a operação tem o objetivo de identificar a venda irregular de medicamentos controlados e a morte de uma aluna de medicina. Em meados de 2023, a estudante foi encontrada morta, acreditando-se, inicialmente, tratar de suicídio. 

Durante as investigações, foi identificado que a estudante sofreu uma overdose, tendo adquirido, sem receita e acompanhamento médico, de farmácias do município de Mineiros (GO), diversos medicamentos controlado que juntos, pode ter ocasionado a morte. A intenção, portanto, não era suicidar.

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Munidos da informação, a PCGO representou junto ao Poder Judiciário mandados de busca e apreensão (seis no total, sendo dois em farmácias e quatro em funcionários). Durante as buscas, foi constatado que parte dos investigados, de fato, faziam venda constante de medicamentos, alguns que, a depender do caso, pode ocasionar a morte (como aconteceu com a aluna de medicina).

Também foi apurado que um funcionário e dois farmacêuticos utilizavam receita de um médico (apenas carimbada), visando o fornecimento de medicamentos sem o controle dos órgãos competentes.

Após as informações probatórias, foi iniciada outra operação, a captura dos envolvidos. Todos foram localizados e dada a voz de prisão em flagrante delito, pelo crime de associação criminosa.

A investigação continua, visando identificar possíveis outros envolvidos.

Os investigados poderão responder pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com receita médica, falsificação de documento, uso de documento falso e associação criminosa.

 

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