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Polícia Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 14:21 - A | A

07 de Maio de 2024, 14h:21 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO PROTECTIO

PCGO e Procon interditam empresa suspeita do golpe do falso financiamento

Nesta etapa foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão, além da respectiva fiscalização administrativa, em estabelecimento empresarial de Goiânia localizado na Vila Abajá

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Goiás, através da equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), em conjunto com o Procon Goiás, deflagrou nesta segunda-feira (6) nova etapa da Operação Protectio. A investigação visa combater a aplicação de golpes do falso financiamento.

Nesta etapa foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão, além da respectiva fiscalização administrativa, em estabelecimento empresarial de Goiânia localizado na Vila Abajá. Durante a atividade, foram descobertas irregularidades e colhidos indícios materiais de consumação dos crimes. Documentos, aparelhos celulares e computadores foram apreendidos e recolhidos. Ao fim da operação, a empresa foi interditada e teve suas atividades suspensas.

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A Operação Protectio iniciou-se no ano de 2023. Já foram realizadas mais de 10 etapas, resultando no cumprimento de mais de 15 mandados de busca e apreensão judiciais executados tanto em residências, quanto em estabelecimentos empresariais de investigados, e na suspensão das atividades de mais de dez empresas.

Foram catalogados mais de 50 consumidores, vislumbrando-se ainda a existência de mais vítimas na região metropolitana de Goiânia. Os inquéritos instaurados apuram crimes contra as relações de consumo, estelionato, associação criminosa e conexos.

No golpe apurado, o consumidor vê um anúncio de venda de veículos na internet, entra em contato com a empresa. Após promessas dissimuladas que lhe garantem a aquisição do bem num curto prazo, de forma facilitada, é convencido ardilosamente a pagar quantias a título de “entrada” do financiamento. Escoado o prazo de obtenção do crédito, sem sucesso ao adquirir o financiamento ludibrioso, o consumidor entra em contato e solicita o rompimento contratual, descobrindo que, na verdade, foi levado a assinar contrato de consultoria financeira, sendo-lhe recusada a devolução dos valores entregues.

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