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Polícia Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 14:00 - A | A

25 de Julho de 2024, 14h:00 A- A+

Polícia / 1º SEMESTRE DE 2024

Operações da Polícia Civil no combate ao tráfico de drogas resultaram na prisão de 163 suspeitos

Ações da Delegacia de Entorpecentes tiveram como foco a descapitalização de organizações criminosas e o combate ao tráfico doméstico e de drogas sintéticas

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Ações e operações de combate ao tráfico de drogas, realizadas pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), resultaram em 163 pessoas presas no primeiro semestre de 2024.

De janeiro a junho deste ano foram 14 grandes operações, que resultaram em 73 pessoas presas em flagrante e outras 90 por mandado de prisão, além do cumprimento de 132 mandados de busca e apreensão domiciliar, decorrentes de investigações contra o tráfico de drogas. 

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Os trabalhos resultaram, ainda, na apreensão de grande quantidade de entorpecentes, entre maconha, pasta base, cocaína e drogas sintéticas, além da apreensão de 19 veículos, seis armas de fogo, dezenas de munições de diferentes calibres e mais de R$ 62,8 mil em espécie. 

Outro destaque no primeiro semestre foram as incinerações de drogas, que resultaram em 4,5 toneladas de entorpecentes destruídas, entre maconha, pasta base, cocaína, drogas sintéticas e anabolizantes, apreendidas em ações das forças de segurança.  

O delegado titular da DRE, Wilson Cibulski Júnior, destaca que a especializada tem atuado em todas as frentes de repressão ao tráfico de drogas, combatendo inicialmente o tráfico doméstico, com apuração de denúncias via canal 197, assim como aprofundando investigações e desarticulando organizações criminosas.

Uma das estratégias para o combate ao tráfico de entorpecentes é a desarticulação financeira dos grupos criminosos via confisco do patrimônio adquirido com o enriquecimento ilícito. 

“O trabalho investigativo tem como foco prisões dos traficantes e seus colaboradores, mas também a desarticulação financeira das organizações com apreensões de bens, veículos e valores”, explica o delegado.

Outra linha enfrentada pela DRE neste primeiro semestre é o combate ao tráfico de drogas sintéticas, no qual a especializada conseguiu desarticular vários grupos que distribuem drogas na capital e interior, com atuação na fronteira e em outros estados da federação. 


Tráfico doméstico

Com dez fases deflagradas ao longo do semestre, a Operação Zona Quente teve como objetivo mapear e desarticular pontos de venda de drogas instalados em bairros da Capital e região metropolitana. 

O cumprimento de mandados de busca e apreensão nos locais identificados em investigações da DRE resultaram no fechamento de diversas “bocas de fumo”, além da prisão de traficantes, apreensão de drogas, apetrechos relacionados ao tráfico de drogas e dinheiro. 

Delivery de drogas

Além dos pontos de venda de droga, a especializada atuou na desarticulação de organizações criminosas que atuavam na modalidade “delivery”, especialmente de drogas sintéticas.

Em quatro operações distintas realizadas pela DRE (Operação Escocês, Operação Doce Amargo III, Operação Haze), foram cumpridas cerca de 200 ordens judiciais, entre mandados de prisão, busca e apreensão e bloqueios de bens e valores, que resultaram na desarticulação dos grupos criminosos envolvidos com o comércio ilícito. 

Somente na Operação Doce Amargo III, deflagrada no mês de março, foram 151 ordens judiciais cumpridas, sendo 43 mandados de prisões preventivas, 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas, com alvo especialmente em traficantes de drogas sintéticas que atuavam em toda região metropolitana de Cuiabá. 

Drogas sintéticas

Em outra operação de combate a venda de drogas sintéticas, a DRE desarticulou um grupo criminoso que atuava na modalidade rateio. Na operação, denominada “Rateio”, foram cumpridas 39 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão domiciliar e 12 ordens de bloqueio de contas bancárias.

As investigações identificaram traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha que eram comercializadas com usuários na Capital e em Várzea Grande.

As investigações apontam que os traficantes adquiriam quantidades maiores de rateio, fazendo distribuições menores das drogas, alimentando o tráfico de varejo dessas drogas de característica mais refinada.

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