PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A situação no Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé, no Mato Grosso, é preocupante, mas a mobilização dos agentes é significativa. Com mais de 120 profissionais, incluindo militares do Corpo de Bombeiros e brigadistas, estão dedicados ao combate ao incêndio em uma área de difícil acesso, utilizando nove aeronaves e diversas máquinas para apoiar as operações terrestres.
A suspeita é de que o incêndio tenha se originado de forma natural, possivelmente por um raio, indicando que não há intervenção humana envolvida. Os agentes contam com apoio aéreo de nove aeronaves, além de máquinas e caminhões-pipa para as ações terrestres.
“Desde o momento que os focos de calor foram detectados, mandamos militares para fazerem o combate. O incêndio está localizado em uma área de difícil acesso, e, por isso, diariamente, enviamos os bombeiros com helicóptero para que seja feito o combate direto das chamas. Os aviões também auxiliam para diminuir a intensidade do fogo e fazer o reconhecimento de área”, explicou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Flávio Glêdson Bezerra.
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Nesta terça-feira (08) e quarta-feira (09), choveu na região, o que está ajudando a minimizar os focos de calor no parque.
Segundo o comandante, a suspeita é de que o incêndio tenha começado de forma completamente natural, devido à queda de um raio.
“Sobrevoamos e verificamos que é uma área completamente remota, então há grandes chances de não ter sido por qualquer ação humana. As altas temperaturas, junto às rajadas de vento, contribuíram para propagação das chamas, mas estamos com todo o esforço voltado para controlar a extinguir esse incêndio”, completou.
O uso de tecnologia, como satélites de alta precisão pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), está sendo fundamental para o monitoramento e orientação das equipes, assegurando que as ações de combate sejam mais eficazes.