PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na madrugada do último sábado (19), o corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, acusada de decapitar seu próprio filho de 6 anos em João Pessoa, na Paraíba, foi desenterrado e queimado no cemitério de Itambé, Mata Norte de Pernambuco. Maria ficou 28 dias internada e faleceu na última quinta (17), devido a complicações de uma infecção generalizada, após ser ferida em confronto com a Polícia Militar no dia de sua prisão.
A profanação de seu corpo, que foi desenterrado e queimado no cemitério de Itambé, revela o grau de revolta e indignação que o crime gerou na sociedade. Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que um inquérito foi aberto para investigar o caso.
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“A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou, no dia 19 de outubro, por meio da Delegacia de Itambé, outras ocorrencias ilícitos penais, em um cemitério da cidade. Uma sepultura foi violada e o corpo de uma mulher de idade desconhecida, foi desenterrado e queimado por indivíduos, até o momento desconhecidos. Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos, identificar a autoria e motivação do crime”, diz a nota.
Maria Rosália foi acusada de ter esfaqueado, matado e logo após decapitado com duas faca o próprio filho, de apenas 6 anos, dentro do apartamento onde morava, na Região Metropolitana de João Pessoa. Durante a madrugada, vizinhos acionaram a Polícia Militar após ouvirem gritos da criança pedindo socorro e dizendo que “estou com medo, mamãe”, “socorro, me ajude” e “mamãe, eu te amo”.
Maria Rosália teria usado uma faca para degolar a criança e teria tentado golpear os policiais militares com o mesmo objeto. Os agentes, então, atiraram 14 vezes nela.
De acordo com a perícia, em um dos quartos do apartamento havia um gato agonizando. Além disso, no local foram encontrados vídeos de rituais satânicos de decapitação.