PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde do último sábado (17), um caso de desaparecimento envolvendo duas meninas, de 9 e 12 anos, mobilizou as autoridades em Alta Floresta (MT). As menores saíram de casa informando à avó que iriam para um treino de voleibol na Escola Estadual Cecília Meireles, mas não retornaram. A busca pelas crianças resultou na apreensão, nesta segunda-feira (19), de um adolescente de 16 ano suspeito de estupro de vulnerável, com diversas passagens criminais. A ação rápida das forças de segurança foi fundamental para a detenção do suspeito.
De acordo com informações da Polícia Militar, a ocorrência teve início por volta das 11h25 desta segunda, quando a Polícia Militar foi acionada para verificar o desaparecimento de duas menores. Durante o atendimento na residência das vítimas, um motorista de aplicativo se apresentou às autoridades acompanhado das menores, informando que havia sido chamado por telefone para buscá-las no local.
"Infelizmente, um cliente mandou mensagem para eu fazer uma corrida para um rapaz, para levar duas pessoas e era as duas meninas que estavam lá com ele", declarou o motorista.
Durante o atendimento, também estiveram presentes investigadores da Polícia Judiciária Civil, que assumiram a responsabilidade pelas adolescentes e iniciaram os procedimentos legais.
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Com base nas informações da testemunha, os policiais se dirigiram a um bar localizado na Avenida Brasil, no bairro Jardim Primavera, onde o suspeito foi localizado. Ele apresentava marcas no pescoço, que alegou terem sido feitas por uma das vítimas. Mesmo assim, negou qualquer envolvimento sexual com as menores.
O homem foi conduzido à Delegacia Municipal de Polícia Judiciária Civil. Conforme apurado pelas autoridades, ele já possui diversas passagens por crimes como roubo e furto, além de ser apontado como integrante de uma facção criminosa com atuação na região.
A ação coordenada entre Polícia Militar e Polícia Civil foi essencial para garantir a segurança das vítimas e levar o suspeito à Justiça.
O caso segue sob investigação e deve ser acompanhado de perto pelo Ministério Público.
