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Polícia Quarta-feira, 28 de Agosto de 2024, 13:40 - A | A

28 de Agosto de 2024, 13h:40 A- A+

Polícia / EM REGIME FECHADO

Homem é condenado a mais de 18 anos de reclusão por morte de comerciante em Nova Xavantina

De acordo com o Ministério Públice de Mato Grosso as investigações revelaram que o motivo dos crimes foi um desacordo comercial

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na última sexta-feira (23), o réu J.F.S. foi condenado pelo Tribunal do Júri de Nova Xavantina pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A pena fixada foi de 18 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado. A condenação levou em conta que os crimes foram cometidos por motivo fútil, e o direito de recorrer em liberdade foi negado ao réu.

Os crimes ocorreram em junho de 2022 no "Restaurante Comida Caseira" em Nova Xavantina. J.F.S. matou Jonson Almeida dos Santos a tiros e tentou matar a esposa da vítima, Rosiane Ferreira dos Santos, mas a tentativa falhou devido a uma falha mecânica na pistola. De acordo com o Ministério Públice de Mato Grosso (MPMT) as investigações revelaram que o motivo dos crimes foi um desacordo comercial. 

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Motivo do crime

Rosiane teria vendido o “Restaurante Comida Caseira” para Danúbio Leandro Gomes de Souza que, cerca de dois meses depois de ter assumido o comércio, repassou o ponto para J. F.S.. Após conflitos envolvendo o pagamento a Rosiane, os três entraram em acordo para que J.F.S administrasse o estabelecimento e pagasse a ela um aluguel. Contudo, ele voltou atrás sobre a data acordada para início do pagamento.

Seguindo orientação do advogado dela, Rosiane trocou as fechaduras do restaurante e entrou em contato com J.F.S. para que ele retirasse os pertences de lá. O homem foi ao local para buscar as coisas e disse que voltaria mais tarde para terminar de retirá-las. Ao retornar, J.F.S. voltou armado, ameaçando as vítimas para que não entrassem em contato com terceiras pessoas e neste contexto atirou contra Jonson.

O promotor de Justiça Fábio Rogério de Souza Sant'Anna Pinheiro conta que, embora Jonson Almeida dos Santos fosse natural da Venezuela, era conhecido como “Português” por ter morado no país europeu. O corpo da vítima foi transladado para Portugal, onde foi sepultado.

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