ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu nesta terça-feira (6), o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio que vitimou o advogado Roberto Zampieri, de 56 anos ocorrido no dia 15 de dezembro, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Foram indiciados Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Martins Barbosa e o coronel do exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas.
Eles, que estão presos, vão responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido e também por ter sido praticado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
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Antônio Gomes da Silva foi apontado como o executor, Hedilerson como executor auxiliar e o coronel Etevaldo como o financiador e intermediário do crime.
As prisões temporárias contra os investigados foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá.
O executor do crime foi preso, no dia 20 de dezembro, na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). No dia 22 de dezembro, foi cumprido o mandado de prisão contra o terceiro envolvido na morte do advogado, apontado como o provável intermediador do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.
O mandado de prisão contra o coronel da reserva do Exército, apontado como quem financiou a execução do homicídio do advogado, foi cumprido no dia 15 de janeiro, também na cidade de Belo Horizonte (MG).
O delegado responsável pelas investigações, Nilson André Faria de Oliveira, destacou que as investigações continuam a fim de estabelecer vínculo com os mandantes do homicídio do advogado.
A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, que chegou a ser presa por ser a suposta mandante do crime, não foi indiciada.