PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A ex-mulher de Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, acusado de assassinar o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira Fagundes da Conceição, conhecido como “Boi”, prestou depoimento e confirmou que mantinha um relacionamento com a vítima. Ela também revelou detalhes sobre a sequência dos fatos que culminaram no homicídio.
De acordo com informações do delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o relacionamento entre a mulher e a vítima teve início cerca de um mês antes do crime. A vítima, segundo ela, estava envolvida em questões religiosas da família e passou a ajudá-la na separação do casamento com Idirley - algo que ele desconhecia.
“Há cerca de um mês a vítima aparece no contexto familiar. Ele era ligado por vínculos religiosos, aí foi apresentado para ela e pouco depois se dispõe a auxiliar na separação do casal. Ainda nesse mês ocorre essa aproximação mais íntima dos dois”, disse Albuquerque.
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No dia do crime, os veículos dos envolvidos se encontraram. A ex-mulher relatou que, após Idirley transferir os pertences da filha para o carro dela, retornou ao veículo onde Everton estava, levantou a camisa, sacou a arma e entrou no banco traseiro. Segundo o relato, ele apontou a arma para a cabeça da vítima antes de fugir do local.
Ainda segundo a mulher, a arma usada no crime pertencia a Idirley e era mantida para uso em áreas rurais. Ela também contou às autoridades que vivia um casamento marcado por controle e opressão, sendo impedida de trabalhar ou estudar, o que motivou sua decisão de se separar.