PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Um crime brutal ocorreu no Distrito da Guia, em Cuiabá, onde o acusado Íris Divino de Freitas, de 40 anos, foi preso em flagrante após confessar o assassinato de sua companheira, Enil Marques Barbosa, de 59 anos, e enterrar o corpo no quintal da residência onde moravam. A prisão de Íris ocorreu na madrugada desta sexta-feira (13), através da Polícia Civil, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, na capital.
Após o alerta dos parentes de Enil sobre seu desaparecimento, a Polícia Militar foi até ao local e encontrou várias pessoas, incluindo o filho da vítima, que havia encontrado o celular da mãe escondido debaixo da cama. Esse achado levantou suspeitas e levou a uma investigação mais aprofundada.
A pressão e as evidências apresentadas, juntamente com o interrogatório, levaram Íris Divino de Freitas a confessar o crime, admitindo ter matado Enil e enterrado o corpo no quintal.
Acesse nosso canal de notícias no WhatsApp pelo link: FTN BRASIL
Os policiais seguiram até o local indicado pelo suspeito, onde realizaram escavações e localizaram em uma cova rasa o corpo da vítima que estava parcialmente queimado, com as mãos amarradas e um pano no pescoço, causando uma morte violenta e premeditada.
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), coordenada pelo delegado Nilson Farias. Uma equipe de peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também esteve no local para realizar uma coleta de provas e uma análise detalhada da cena.
Confissão do acusado
Em seu depoimento à Polícia Civil, Íris informou que conheceu Enil através de um aplicativo e começaram a morar juntos há um mês. Segundo ele, Enil era ciumenta e ameaçava matá-lo. Na versão do suspeito, a companheira teve uma crise de ciúmes no dia dos fatos e os dois começaram a discutir. Em determinado momento, a vítima começou a rasgar a camiseta dele e chegou a mordê-lo. Então, ele empurrou a mulher, que caiu no chão e bateu a cabeça e ele amarrou a mulher e a enterrou no quintal de casa. Depois, jogou entulho por cima para esconder a terra mexida. Ele alega, também, que ateou fogo dias depois. O braço de Enil estava parcialmente carbonizado.
A polícia acredita que Enil tenha sido enterrada ainda viva.
Depois de matar a companheira, o suspeito começou a se passar por ela no aplicativo de conversas Whatsapp, respondendo familiares para não levantar suspeitas.
Íris alega que a confusão que resultou na morte de Enil teria acontecido no último sábado (7), no entanto, o delegado Nilson Farias, que está à frente do caso, afirma que os fatos tenham acontecido há poucos dias.
Diante do crime, Íris Divino foi autuado por homicídio qualificado em feminicídio e ocultação de cadáver. Ele deverá passar por audiência de custódia ainda nesta sexta.
Acompanhe vídeo da confissão de Íris: