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Polícia Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2024, 18:13 - A | A

29 de Janeiro de 2024, 18h:13 A- A+

Polícia / CASO BARBIERI

Assessor de deputado é encontrado morto com tiros na cabeça; Menores receberiam R$ 2 mil pelo serviço

Após a prisão, o grupo levou os militares até o corpo do assessor, escondido em uma moita na Transpantaneira. A Polícia Civil investiga o caso

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

 O corpo de Sérgio Barbieri, de 73 anos, assessor do deputado Valmir Moretto, foi encontrado com marcas de tiros na cabeça, em uma região de mata em Poconé (120 km de Cuiabá), na manhã deste domingo (28). Ele atuava como servidor na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O servidor teria sido vítima de assalto seguido de morte.

Seis suspeitos de envolvimento no crime já foram presos. 

Os três adolescentes apreendidos pela Polícia Militar por suspeita de participação na morte do assessor Sérgio Barbieri, de 73 anos, disseram aos militares que receberiam R$ 2 mil, cada, para atrair a vítima e colocar fogo no carro dela. Dois jovens, de 19 e 29 anos, também foram presos.

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Sérgio foi encontrado morto nesse sábado (27) , na região da Transpantaneira, em Poconé, a 103 km de Cuiabá. Horas antes, um sobrinho da vítima reportou o desparecimento à polícia, após tentar contato com o tio e estranhar as respostas recebidas.

Segundo a Polícia Civil, o sobrinho de Sérgio procurou a delegacia e registrou o desaparecimento do tio. Conforme relato, ele contou que na manhã do sábado (27), Sérgio saiu de casa junto com um homem que é morador de Poconé, em um veículo Fiat Fastback, de cor prata, dizendo que iriam para a cidade (Poconé) e voltaria no final da tarde. Fato que não ocorreu.  

Preocupado, a testemunha ligou para o celular do tio que chamou, mas não atendeu. Na segunda tentativa, a ligação já caiu direto na caixa de mensagens.  

O comunicante disse ainda que esse não é um costume do tio, que sempre atende ou responde via WhatsApp. Outro fato estranho, foi que quando enviou mensagens ao tio, ele respondeu de uma forma diferente, como se não fosse ele, disse a testemunha. Sérgio ainda teria comunicado que só retornaria na terça-feira (30), o que deixou o sobrinho mais preocupado ainda, pois o parente trabalha na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que está localizada em Cuiabá e não costuma faltar ao trabalho.   

Diante dos fatos os policiais civis do Núcleo de Pessoas Desaparecidas (NPD), da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) deu início às investigações do caso.  

Após a comunicação do desaparecimento, o corpo de Sérgio foi encontrado próximo a Transpantaneira. Ele estava com várias perfurações de arma de fogo na cabeça e no tórax.  

Durante diligências, a PJC conseguiu prender seis pessoas envolvidas, sendo 5 menores e um adulto. Os bandidos levaram o carro da vítima e ainda realizaram transferências bancárias via pix da conta de Sérgio.

Segundo a Polícia Militar, em um restaurante foi encontrado o veículo estacionado. Em buscas pela região, os militares encontraram os adolescentes com os cartões da vítima no bolso.

Os jovens suspeitos de participação no crime também foram localizados na região e ambos estavam armados.

Após a prisão, o grupo levou os militares até o corpo do assessor, escondido em uma moita na Transpantaneira.

A Polícia Civil investiga o caso, a princípio, como latrocínio, roubo seguido de morte, além de ocultação de cadáver.  

 

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